Após a adesão do vereador Toninho de Souza (PSD) ao requerimento para criar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), outros dois parlamentares da base assinaram o documento. Os vereadores Luis Claudio (PP) e Adevair Cabral (PSDB) apoiaram, na manhã desta quarta-feira (8), o requerimento e tornaram a não abertura da CPI do Paletó irreversível.
O requerimento com as 11 assinaturas foi protocolado na Câmara de Vereadores e a CPI deve ser instaurada em três dias.
De acordo com Luis Claudio, a motivação de ele ter apoiado a Comissão foi a mudança do objeto a ser investigado, que passou a abranger a busca e apreensão feita pela Polícia Federal na residência do prefeito Emanuel, quando foi apreendido um áudio do delator Sílvio Correa, gravado pelo ex-secretário de Indústria e Comércio, Alan Zanatta.
“Me deparei com uma CPI de critério subjetivo, ou seja, avaliar se esse ato atinge a imagem do gestor atual e o impeça de continuar na gestão. Esse é o critério que vai ser utilizado e sob esse critério eu gostaria de participar”, declarou Luis Claudio, ao HiperNotícias.
O requerimento apresentado pelo vereador Marcelo Bussiki (PSB), em 29 de agosto deste ano, tinha recebido apenas seis assinaturas, com a rubrica do requerente. Eram eles, o requerente, o vereador Gilberto Figueiredo (PSB), Abílio Brunini (PSC), Sargento Joelson (PSC), Felipe Wellaton (PV) e Dilemário Alencar (Pros).
Na segunda semana de setembro, o vereador Sargento Elizeu (PSDC) voltou de licença e completou sete assinaturas. Após quase um mês sem nenhuma adesão, o vereador Diego Guimarães (PP) voltou de licença e assinou a CPI no dia 31 de outubro, o que deu musculatura ao requerimento e tornou a abertura da CPI quase irreversível.
O voto de minerva partiu do vereador Toninho de Souza, que anunciou o afastamento da base do prefeito Emanuel, na sessão da última terça (7) e, na manhã desta quarta garantiu a abertura da Comissão. Toninho afirmou ter esperado muito tempo por uma explicação do prefeito e enquanto novos fatos surgiram, nenhuma explicação foi dada. Em contrapartida, a população cobra uma posição mais firme da Casa de Leis.
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