HiperNotícias - Você bem informado

Sexta-feira, 13 de Outubro de 2017, 13h:30

O poder do cafuné

Ele cura peito ferido, estresse, rejeição, desilusão amorosa, falta de ânimo, vontade de desistir do mundo

PETU ALBUQUERQUE

 

Tem dias em que tudo o que a gente precisa é de carinho, um afago amoroso que tira de nossas costas todo aquele peso do mundo. Se houver método mais eficaz de trazer aconchego que  cafuné, desconheço.

 

Não tem preço chegar em casa, depois de um dia atribulado, tomar  banho, deitar no sofá, no colo de quem se ama e ganhar aquele cafuné demorado, que faz a gente pegar no sono sem perceber.

 

Alivia as dores do corpo e da alma. Injeta energia positiva, transmite amor. O toque é transformador, essencial, é prova de cuidado, carinho, amor.

 

Não é a toa que gatos e cachorros, seres puros, adoram aquela coçadinha despretensiosa na sua pelagem. Não é sem razão que eles, sempre que têm oportunidade, retribuem o carinho, roçando onde podem suas costinhas, com a certeza de que estão demonstrando, da forma mais completa, o amor que sentem por nós.

 

Cafuné se torna uma prova de amor. Ele cura peito ferido, estresse, rejeição, desilusão amorosa, falta de ânimo, vontade de desistir do mundo e aproxima ainda mais quem dá de quem recebe.

 

Aquele que faz o cafuné acaba por se tornar o porto-seguro de quem carece recebê-lo.

 

Já viu filho recusar cafuné de mãe? Ou marido que não solicita da esposa aquele momento em que o colo é só dele e a atenção dela também?

 

Fazer cafuné é ser responsável pelo outro, é querer proporcionar a ele bem estar, amor, afeto e companheirismo. É dizer com o toque: “estarei sempre aqui para o que quer que aconteça. Conte sempre comigo!”

 

Seja um doador de cafuné e ajude a trazer mais amor e cumplicidade para este mundão de meu Deus. O poder do toque é inquestionável. Experimente e delicie-se com a mágica transformação que este gesto simples proporciona.

 

Petu Albuquerque é psicoterapeuta reencarnacionista, balzaquiana, acredita na mudança e busca aperfeiçoar suas relações, no intuito de valorizar o que realmente interessa