Questionado sobre a investigação promovida pela Controladoria Geral da União (CGU) nas operações envolvendo o banco e o grupo empresarial, Rabello respondeu que a J&F não teria chegado onde chegou, à posição de maior fornecedor mundial de proteína animal, se "o dinheiro do banco não tivesse sido efetivamente utilizado na substância proteína animal", afirmou. "Com certeza não houve irregularidade", acrescentou em seguida.
O presidente do BNDES ainda falou que o seu trabalho na virada de 2017 para 2018 será de "recondicionar" o banco. Entre as principais fontes de composição do orçamento do banco no futuro próximo, ele citou o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), seguido de fundos internacionais, "via empréstimo", e de captações no mercado internacional.
"Vai acontecer no futuro próximo a volta desse modelo", afirmou. Para conseguir melhorar a avaliação de possíveis financiadores, o banco irá a Nova York no mês que vem conversar com agências de classificação de risco e tentar descolar sua classificação da do Brasil.
"Vamos discutir com as agências, num bate-papo lento e prudente, no sentido de particular que o banco tem condição de varar o teto soberano", afirmou, complementando que o rating do BNDES está "três pontos porcentuais acima do rating soberano".
Rabello confirmou sua filiação ao partido PSC no dia 3 de outubro. Ele não confirmou que concorrerá à Presidência da República, mas afirmou que não pode "descartar nada em 2018".
Rabello concedeu entrevista após participar de homenagem aos atletas de canoagem patrocinados pelo banco.
(Com Agência Estado)
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