Presa desde o dia 27 de setembro no Presídio Feminino Ana Maria do Couto May, no bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá, a personal treiner, Helen Christy Lesco, pede transferência para uma cela do Serviço de Operações Especiais (SOE) ou alguma instituição militar.
Personal treiner Helen Lesco foi presa na Operação Esdras
A transferência foi o primeiro pedido da defesa de Helen para a Justiça de Mato Grosso. Por enquanto, nenhum habeas corpus ou pedido de relaxamento de prisão foi impetrado.
A decisão pela transferência ou não da personal será tomada pelo magistrado Geraldo Fidelis, responsável pela Vara de Execuções Penais de Cuiabá. O pedido foi feito no dia 29, após a entrada de Helen ao sitema carcerário, por suposta participação no escândalo dos grampos, em Mato Grosso.
Atualmente, Helen está presa em uma cela destinada a mulheres com nível superior dentro da única unidade prisional feminina do Estado. Fontes do HiperNotícias confirmaram que ela se recusa a comer a marmita da prisão e não tirou o aplique do cabelo. Outras detentas estão dizendo que Helen teve regalias dentro da cadeia, o que está sendo inspecionada pela Secretaria de Justiça.
Na última terça-feira (3), a personal trainer foi encaminhada por agentes penitenciários algemada e usando o uniforme de detenta para prestar depoimento a delegada Ana Cristina Feldner no Complexo Miranda Reis de Juizados Especiais. O desembargador Orlando Perri, que representou pela prisão da personal, encaminhou um ofício a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) pedindo explicação do motivo de ela ser encaminhada algemada e uniformizada, alegando excesso.
Em resposta, a pasta informou que a saída de presas algemas é a "regra" utilizada, mas que fará uma revisão nas normas estabelecidas para este caso.