O secretário afastado de Justiça e Direitos Humanos de Mato Grosso, coronel Airton Benedito Siqueira Junior, ingressou com um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar conseguir a liberdade.
Ele foi preso preventivamente, na última quarta-feira (27), por determinação do desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça.
Siqueira é acusado de participar de uma organização criminosa que praticava o crime de grampos telefônicos ilegais. Ele foi preso durante a Operação Esdras, da Polícia Civil.
O recurso foi protocolizado no sábado (30) e distribuído para o ministro Ribeiro Dantas.
Atualmente, o secretário é substituído na Sejudh pelo do delegado de polícia Fausto de Freitas, que acumula a função no Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção (GTCC).
Conforme as investigações, a prisão de Siqueira sempre foi temida pelo suposto grupo criminoso. Eles acreditavam que, sem o secretário, o grupo ficaria fragilizado.
Na sua decisão, o desembargador Orlando Perri afirma que o gestor tinha participação ativa no escritório clandestino de espionagem.
Além de Siqueira, na Operação Esdras, foram alvos de mandados de busca e apreensão e prisão contra o ex-secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, o ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, e o coronel Evandro Lesco.
A esposa de Lesco, Helen Chrysti, o sargento João Ricardo Soler, o major Michel Ferronato, e também o empresário José Marilson da Silva foram alvos da mesma operação.
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