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Artigos Segunda-feira, 02 de Outubro de 2017, 07:37 - A | A

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Segunda-feira, 02 de Outubro de 2017, 07h:37 - A | A

Mulheres abaixo dos 40 anos devem fazer rastreamento para o câncer de mama?

A idade é um dos fatores de risco mais importante para o surgimento da neoplasia mamária

LUIS FERNANDO CORRÊA DE BARROS

 

divulgação

 Luis Fernando Corrêa de Barros

 

Não! Não é indicado e nem justificado o rastreamento rotineiro com utilização de mamografia periódica ou outro método de imagem para mulheres com menos de 40 anos.  Sabe-se que a neoplasia mamária é incomum abaixo dessa idade, representando cerca de 6 a 7% do total dos casos. Diversos  estudos científicos mostram que o número de achados falso-positivos (quando o exame dá alterado,  mas a mulher não tem câncer) é mais elevado nessa faixa etária, causando ansiedade ou levando a procedimentos diagnósticos invasivos desnecessários. Porém, embora o rastreamento não seja indicado de forma rotineira, casos individuais podem indicar uma atenção maior. Vamos explicar:

 

A idade é um dos fatores de risco mais importante para o surgimento da neoplasia mamária, sendo mais frequente a partir dos 50 anos. Vários trabalhos científicos demonstraram que a utilização da mamografia como rastreamento, anualmente, na faixa etária dos 40 anos ou mais diminui a mortalidade por câncer de mama. O mesmo não ocorre quando se usa tais exames em pacientes mais jovens.

 

Então, qual a conduta devemos tomar frente a essas pacientes mais jovens ? É fundamental orientar as pacientes abaixo de 40 anos a irem  pelo menos 2 vezes por ano em um médico Ginecologista que é o profissional competente para colher a história pessoal e familiar dessa paciente e avaliar clinicamente as suas mamas.

 

Os seguintes dados do histórico familiar indicam um risco aumentado dessa paciente desenvolver um câncer de mama precoce:

 

1. câncer de mama, principalmente em parentes de 1° grau com menos de 50 anos de idade;

2. câncer de ovário em familiares ou na própria paciente em questão;

3. câncer de mama em homem da sua família (cerca de 1% dos casos de câncer de mama ocorrem em homens).

 

Nesses casos, é recomendado que as pacientes procurem um Mastologista. O mesmo ocorre se o ginecologista identificar alteração no exame clínico das mamas, ou em exames de imagem.

 

Após o encaminhamento para o Mastologista, essas pacientes serão acompanhadas individualmente e o profissional irá verificar quais exames e conduta devem ser adotados para cada caso específico.

 

Vale ressaltar, que independente da idade é possível fazer a prevenção primária com  prática regular de exercícios físicos, evitar consumo de álcool em excesso,  a obesidade e tabagismo e manter uma alimentação saudável.

 

Lembre-se, sempre que houver dúvidas ou necessidade de esclarecimento profissional, procure um médico ginecologista ou mastologista.

 

*LUIS FERNANDO CORRÊA DE BARROS  é mastologista e cirurgião oncológico da Oncocenter - Centro de Oncologia

 

 

 

 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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