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Política Quarta-feira, 27 de Setembro de 2017, 16:42 - A | A

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Quarta-feira, 27 de Setembro de 2017, 16h:42 - A | A

OPERAÇÃO ESDRAS

Paulo Taques e Lesco cometeram crimes mesmo quando estavam presos, diz Perri

CAMILLA ZENI

O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Orlando Perri, tornou a destacar o "poderio" do grupo criminoso que se formou em torno do cenário dos grampos ilegais. Segundo ele, a "ousadia" dos membros é tamanha que os ex-secretários chefes da Casa Militar, coronel Evandro Lesco, e da Casa Civil, Paulo Taques, continuaram com infrações penais mesmo após terem sido presos preventivamente em junho deste ano.

 

Reprodução

taques/lesco

Para Perri, Paulo Taques e Lesco cometeram crimes mesmo presos

Conforme a decisão que culminou no mandado de prisão e condução coercitiva de nove pessoas na manhã desta quarta-feira (27), merecem destaque a forma "ousada" e a "desfaçatez" com que agem os integrantes do grupo criminoso, formado, em grande maioria, por autoridades da alta cúpula do Governo do Estado, além de advogados, policiais e membros do Ministério Público Estadual (MPE).

 

Perri destaca que, mesmo após terem sido presos preventivamente em junho deste ano, os ex-secretários Paulo Taques e coronel Evandro Lesco continuaram a cometer crimes, o que demonstra que são capazes de praticar atos ilícitos reiteradas vezes.

 

Ele escreveu: “Não podemos olvidar, ainda, que dois dos membros da provável organização criminosa, a saber, Paulo Cesar Zamar Taques e Cel. Evandro Alexandre Ferraz Lesco, já estiveram presos provisoriamente em outros inquéritos policiais, e mesmo depois de colocados em liberdade, continuaram, em tese, a praticar infrações penais, demonstrando, com tais comportamentos, que possuem personalidades distorcidas e voltadas a cometimento reiterados de delitos”, destacando que as infrações cometidas foram em prol do grupo criminoso.

 

O desembargador manifestou, também, que não é possível mensurar a extensão da ramificação da organização criminosa, que possui até mesmo ligação com a imprensa. “O grupo criminoso é tão bem estruturado e articulado, que iriam se valer até mesmo da imprensa para colocar seu plano em prática”, observou.

  

Vale ressaltar que o coronel Lesco foi o responsável pelo contato com o tenente coronel Soares, que foi chantageado e coagido pelos militares a gravar áudio e vídeo do desembargador Orlando Perri, a fim de conseguir afastá-lo das investigações dos grampos ilegais, tendo agido a mando do secretário de Segurança Pública afastado Rogers Jarbas.

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