O secretário-chefe da Casa Civil, José Adolpho, afirmou estar tranquilo em relação ao pedido de investigação para apurar sua suposta participação na fraude ao protocolo da pasta em que comanda. A investigação teria sido determinada pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Orlando Perri, para apurar o extravio do ofício que informaria ao governador Pedro Taques (PSDB) sobre as interceptações telefônicas ilegais.
Alan Cosme/HiperNoticias
"É algo que não me preocupa. O governador foi quem me pediu sindicâncias, quando eu já era secretário-chefe da Casa Civil, para a Controladoria-Geral do Estado (CGE). Foi feita a sindicância e foi me apresentado o resultado. Com base nesse resultado, eu pedi a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a responsabilidade", afirmou Adolpho, em entrevista à
Rádio Capital FM.
O secretário acrescentou ainda que não foi notificado do pedido de investigação e que tudo que chegou ao conhecimento dele foi através da imprensa. De acordo com Adolpho, ele fez tudo o que lhe cabia fazer, inclusive por ordem do governador e por iniciativa própria, para apurar a responsabilidade do extravio do documento. "Se chegou alguma denúncia, eu não sei como surgiu isso, até porque não tive acesso ainda", disse.
O nome do secretário foi divulgado pela TV Centro América na segunda edição do programa MTTV da última semana. Conforme a reportagem, a delegada Ana Cristina Feldner, da Polícia Civil, já estaria investigando José Adolpho para analisar sua conduta, a fim de saber se ele tem participação na fraude de protocolo do caso de grampos ilegais ou, ao menos, tinha conhecimento.
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