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Política Sexta-feira, 11 de Agosto de 2017, 16:25 - A | A

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Sexta-feira, 11 de Agosto de 2017, 16h:25 - A | A

PÓS OPERAÇÃO DESCARRILHO

"Governo busca solução para VLT e não descarta nova licitação", garante Wilson

FELIPE LEONEL

O secretário de Estado de Cidades, Wilson Santos, afirmou que o Governo do Estado não vai fugir de encontrar uma solução para concluir as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O gestor não descartou a realização de uma nova licitação e que o Estado não vai dar continuidade às ações, sem o aval dos Ministérios Públicos Federal e Estadual. 

 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

wilson santos

 

"Nós vamos encontrar uma solução, aonde quer que ela esteja. Vamos colocar a mala nas costas e vamos buscar. Seja via PPP (Parceria Público-Privada), seja via nova licitação, mas sempre respeitando aquilo que governador falou, para não retomar sem aval dos Ministérios Públicos e sem homologação da Justiça", disse à Rádio Capital FM, na manhã desta sexta-feira (11). 

 

 

Santos tentou tranquilizar a população cuiabana e várzea-grandense, afirmando que a obra terá a continuidade, mas "respeitando a legalidade". Ele ainda disse que o Governo do Estado, primeiro, vai entender a decisão dos MPs e a Operação Descarrilho, deflagrada pela Polícia Federal, na última quarta-feira (9). 

 

 

O secretário ressaltou que o governador Pedro Taques (PSDB) "apoia e aplaude" a Operação Descarrilho. Ainda de acordo com ele, o governo está contribuindo com todas as informações e documentos que a investigação possa precisar e que a ação da Polícia Federal, embora atrasada, foi "extremamente benéfica". 

 

 

"O nosso governo apoia a operação, parabeniza os MPs e a Polícia Federal, porque na campanha, o governador dizia que não iria empurrar o lixo para debaixo dos trilhos. Nós queremos, sim, que aqueles que assaltaram os recursos públicos e se enriqueceram às custas do contribuinte, que tudo isso possa vir à tona", declarou. 

 

 

Contrato original 

 

 

Wilson Santos ainda disse que, nas negociações, o Governo do Estado conseguiu reverter mudanças propostas pelo Consórcio e realizadas pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) no momento em que assinaram o contrato. 

 

O secretário lembrou que apenas dois consórcios concorreram no certame, sendo que o VLT Cuiabá-Várzea Grande venceu, com deságio de 9,6%. 

 

 

"Agora olha a malandragem, quando eles vão assinar o contrato, mudaram quase 10 cláusulas e alteram completamente o perfil da licitação. No termo de acordo que nós assinamos, sob o comando do Procurador-Geral do Estado, Rodrigo Gallo e do Controlador-Geral, Ciro Rodolpho, anulamos todas aquelas modificações  e fizemos voltar o edital original", destacou.

 

 

Consórcio negou propina

 

 

O Governo do Estado tinha informações de que o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande pagou propina à Silval Barbosa e seu grupo político. A notícia chegou ao secretário na véspera do Natal do ano passado, o que também foi colocado à mesa, durante as tratativas. Segundo Wilson, ele confrontou o presidente da CAF Brasil e da CR Almeida. 

 

 

"Esse assunto foi trazido à mesa, frente a frente, tete a tete. Eu disse à eles: Tenho a informação, não tenho documentos, de que vocês pagaram propina, para nós isso é decisivo para continuar essas tratativas. Nós não podermos continuar as negociações e depois sermos surpreendidos com documentos comprobatórios. O que vocês falam?", questionou Wilson. 

 

 

Segundo Wilson, na oportunidade, os representantes das duas empresas negaram veementemente o pagamento de vantagens indevidas. "Eles afirmaram: Fiquem tranquilos secretários, nós nunca pagamos propina para o Silval, nem para ninguém", finalizou o secretário Wilson Santos. 

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