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Polícia Terça-feira, 18 de Julho de 2017, 11:13 - A | A

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Terça-feira, 18 de Julho de 2017, 11h:13 - A | A

ARMADOS COM ESPINGARDAS E PISTOLAS

Policiais presos no Maranhão responderão por tortura e cárcere privado

LUIS VINICIUS

Os policiais militares Wellington Bispo Nunes e Edoriel Tales Taques Albuquerque, que foram presos na quarta-feira (11), suspeitos de fazerem uma família refém na cidade de Santa Luzia, no Maranhão, vão responder por crimes de tortura e cárcere privado. A informação foi confirmada pela Corregedoria Geral da Polícia Militar de Mato Grosso.

 

armas rotam.jpg

 

De acordo com as investigações da Polícia Civil, os militares que estão lotados no Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) e os outros dois suspeitos, foram contratados por um empresário de Mato Grosso para fazer uma cobrança a uma família de fazendeiros do Estado nordestino.

 

Segundo o delegado da 7ª Delegacia Regional de Santa Inês, Ederson Martins, os suspeitos foram cobrar uma dívida de R$ 4 mil sacas de soja de uma família que havia comprado um maquinário agrícola de um dos detidos.

 

Martins disse que os suspeitos chegaram a fazenda com espingardas calibres 12 e pistolas, onde amarraram, torturaram e ameaçaram matar a família de fazendeiros. Testemunhas disseram à polícia que os suspeitos chegaram a atirar dentro da casa, mas que nenhuma das vítimas ficou ferida.

 

Após receberam o pagamento da dívida, os suspeitos fugiram do local, mas foram interceptados pela polícia do Maranhão e presos em flagrante. Eles foram encaminhados para o Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, onde estão detidos em um anexo.

 

Para obter mais informações do caso, a Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso enviou um major até o Estado do Maranhão para obter cópias do auto do flagrante. “Eles impetraram um habeas corpus e estão no aguardo da decisão que deve sair nos próximos dias. Estamos acompanhando o caso para podermos tomar alguma decisão mais a frente”, disse um policial da Corregedoria à reportagem.

 

O militar afirmou que além de tortura e cárcere privado, os militares irão responder por outros dois crimes.

 

“Além de tortura e cárcere privado, os militares presos deverão responder pelos crimes de porte ilegal de arma e exercício arbítrio das próprias razões”, explicou o PM.

 

Militares usaram armas da PMMT

 

Na quinta-feira (12), o responsável pelo Comandante Especializado de Segurança Pública (Cesp), coronel PM Henrique Correia da Silva Santos, afirmou que a pistola ponto 40 usada pelo soldado Edoriel Tales era da Polícia Militar. Por outro lado, Santos contou que o comparsa de Albuquerque, o cabo Wellington Bispo Nunes, usou uma arma particular para ajudar no crime.

  

“Nós recebemos a informação que a arma do militar Albuquerque era da instituição Polícia Militar. Já o cabo estava utilizando particular para cometer o crime. O soldado deslocou até o Maranhão com a arma do Estado sem informar a corporação”, explicou o coronel.

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