A juíza Mônica Catarina Perri, titular da Primeira Vara Criminal da Capital, condenou os acusados Juares da Silva Martins e Zanio Silva da Cruz pela morte do pedreiro Jorge Luiz Ferreira dos Santos. A dupla foi a júri popular na última semana.
Juares foi sentenciado com 14 anos de prisão e Zânio a 16 anos de recolhimento.
Conforme a ação, o crime ocorreu em agosto de 2000, no Distrito da Guia, onde era realizada a festa de Senhor Bom Jesus da Lapa.
A vítima estava na festa com amigos e ao amanhecer foram para um rio da região, onde também estavam os réus e alguns colegas. Houve o desentendimento entre os grupos e a vítima juntamente com sua turma foram embora.
Jorge Luiz e seus amigos pararam em uma lanchonete próxima ao local do crime.
De acordo com a ação, o réu Zânio estava com o acusado Juares quando este deixou o rio e foi até sua casa pegar a arma usada para executar a vítima.
Com a arma em punho, Juares e Zânio foram para a lanchonete em frente a Escola de Aguaçu, onde encontraram a vítima. Zânio, então, desferiu um soco no rosto de Jorge Luiz e indicou o comparsa que atirou várias vezes contra o pedreiro.
O rapaz, que tinha 18 anos na época do crime, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Testemunhas ouvidas durante a tramitação do processo disseram que a desavença teria sido motivada porque a vítima se vestia de forma diferente a dos moradores da comunidade e tinha bom relacionamento com as mulheres.
O crime ocorreu em 2000, mas a denúncia só foi oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE) em 2007. Ou seja, o julgamento ocorreu 17 anos após o homicídio.
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Juh 05/07/2017
Isso aconteceu na Guia ou Aguaçu? O redator da matéria mencionou os dois lugares na reportagem, sendo que são lugares distintos e longe um do outro.
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