Um mulher identificada como Nelma, de 28 anos, está presa acusada de abortar e desaparecer com o bebê de sete meses de gestação. O caso ocorreu no sábado (4) e o Conselho Tutelar foi chamado pela equipe do Hospital Santa Helena, em Cuiabá, após o recebimento da paciente.
De acordo com o conselheiro Moises Almeida, a equipe do hospital o acionou informando que a mulher tinha dado entrada no hospital com sinais de aborto. A suspeita chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) relatando que estava em trabalho de parto e precisava de ajuda.
A equipe encaminhou a mulher para a unidade hospitalar, onde a médica que a examinou contou que ela estava gestante de pelo menos seis ou sete meses e que tinha abortado.
A princípio, no momento dos primeiros socorros, Nelma relatou que estava namorando e que seu companheiro a pressionou para que ela não prosseguisse com a gravidez. Ela então tomou remédios abortivos e expeliu a criança no vaso sanitário, dando descarga em seguida. Porém, essa foi a primeira história.
Já no hospital, medicada e perante ao conselheiro tutelar e a polícia, ela contou que realmente tomou o abortivo e que seu namorado sumiu com o corpo do recém-nascido.
O conselheiro e a policia foram até a casa da mulher, onde ela teria realizado o parto sozinha, e encontrou muito sangue no local e a tesoura usada para cortar o cordão umbilical da criança.
Com as informações foi dada voz de prisão à mulher e o boletim de ocorrência foi registrado citando os crimes de parto seguido de ocultação de cadáver.
Moisés contou que familiares da mulher foram ouvidos e relataram que a jovem tem mais dois filhos pequenos, frutos de relacionamento anterior e que moram com o pai. Não há registros de que e a suspeita tenha transtornos psicológicos.
“Essa é uma história fora do comum. Nunca vi nada. Não é abordo isso que ela fez é infanticídio, porque a criança já tinha sete meses e chegou a nascer”, relata Moisés.
O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.