O vice-governador Carlos Fávaro (PSD) defendeu a não inclusão do novo Fundo Estadual de Transporte e Habitação - Fethab Commodities (recursos adquiridos da produção de soja, algodão, gado e madeira) para subsidiar a Saúde de Mato Grosso. Para ele, o setor produtivo não aceitaria tal proposta.
"O setor produtivo compreende o momento que o Estado vive, inclusive dobrando a contribuição ao Fethab em 2016 para fazer infraestrutura com o Fethab Commodities. O setor do Agronegócio tem convicção que não vai admitir mudança dele para outra finalidade", disse Fávaro.
Segundo o vice-governador, o investimento em estradas é fundamental para o desenvolvimento dos municípios mato-grossenses. "O Fethab é legitimo apenas para estadas, porque contribui com a finalidade específica de construí-las. E estradas não são apenas para transportar soja, milho, algodão. Estrada é para levar segurança, para levar educação, saúde e desenvolvimento ao Estado de Mato Grosso", analisou.
Porém, Carlos Fávaro esteve reunido com a base aliada na noite de quarta-feira (24) para discutir a possibilidade de buscar outros recursos para superar os problemas da saúde pública do Estado. Entre as alternativas está o uso "temporário" do Fethab Diesel.
"Agora nós precisamos entender que neste momento não existe nada mais prioritário em Mato Grosso do que saúde. A saúde do Estado de Mato Grosso vive um momento muito difícil e isso será superado com gestão, mas principalmente com recursos novos. Se precisamos discutir o Fethab Diesel para reposicioná-lo. Aí sim eu sou favorável para que nós possamos superar essa crise, e o Fethab Diesel seria destinado temporariamente para salvar a saúde do Estado", pondera.
Atualmento, o governo do Estado tem uma dívida de R$162 milhões com os hospitais regionais, filantrópicos e municipais.
O governo estuda também encaminhar um projeto de lei que diminua ou congele o duodécimo dos Poderes Legislativo e Judiciário.
Entretanto, o presidente do Tribunal de Justiça (TJMT), desembargador Rui Ramos, e o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Antônio Joaquim, já se posicionaram contrários à redução do duodécimo dos Poderes.
Os deputados da oposição Alan Kardec (PT), Janaina Riva (PMDB), Zeca Viana (PDT), Valdir Barranco (PT) e Silvano Amaral (PMDB), solicitaram o sobrestamento (interrupção do andamento das votações) da pauta durante as sessões desta semana.
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joaoderondonopolis 26/05/2017
Vixe, desafiou o governador e a Assembléia Legislativa do estado de MT. Então quem manda em MT são os produtores.
1 comentários