“Estão citando isso por ignorância ou à mando de alguém”. Essa afirmativa é do coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) que ressaltou que sua equipe do Ministério Público estadual não tem nenhuma ligação com os grampos telefônicos investigados pelo Ministério Público Federal (MPF).
O esquema de arapongagem descoberta e denunciada pelo promotor de Justiça Mauro Zaque atingiu agentes públicos, médicos, jornalistas e políticos do Estado.
“O Gaeco está sendo citado indevidamente. Da forma como estão tratando parece que não há controle sobre o sistema guardião que usamos. E não é assim. Existe controle sobre as ligações interceptadas e o sistema é auditável”, explica o promotor de Justiça.
Bulhões afirma que o sistema é utilizado também pela Polícia Civil, Polícia Federal e que outro sistema pode ter sido usado. “Estamos realizando um levantamento interno no sistema para rastrear se eventualmente algum dos números citados foi interceptado e não encontramos nada ainda”, informou.
O promotor diz ainda que não teve acesso a lista de telefones grampeados por policiais militares.
Questionado sobre a competência da Polícia Militar em investigar crimes comuns, mesmo que tenha o envolvimento de policiais, o promotor ressaltou que a PM não tem competência para tal investigação, mas preferiu não comentar o caso específico pois “não tem informações do que acontece nas comarcas”. Ainda ressaltou que não há Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que possibilita o acesso da PM ao sistema guardião.
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