Os trabalhadores que atuam na coleta de lixo na Capital e Várzea Grande também aderiram ao movimento nacional de greve eral, nesta sexta-feira (28), em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista propostas pelo governo de Michel Temer (PMDB).
Hugo Dias/HiperNotícias
Paralisação dos garis será de 24h, conforme informou o sindicato da categoria
A categoria dos garis é mais uma das que aderiram ao movimento paredista no Estado. Desde as primeiras horas desta sexta-feira, trabalhadores como do transporte público cruzaram os braços.
De acordo com o presidente do Sindicato da Limpeza Urbana de Mato Grosso (Sindilimp-MT), Wenderson Alves, em Cuiabá, são cerca de 180 profissionais que participam da paralisação. Em todo o Estado, 8 mil garis também participam da mobilização.
“Assim que foi dada a ordem para recolher os ônibus do transporte público, nós também demos ordem para recolher os caminhões de lixo. Não deixamos nem descarrega-los. Os veículos voltaram para a garagem cheios”, afirmou ao Circuito Mato Grosso.
“Estamos na luta pelos nossos direitos, que estão sendo lesados pelo governo [Michel] Temer”, pontuou.
A categoria já está se mobilizando para participar de um ato unificado na Praça Ipiranga, Centro da Capital. A previsão é que às 15h todos já estejam concentrados para passeata nas principais avenidas da região central, como a Avenida Coronel Escolástico (da Prainha), Avenida Getúlio Vargas, Rua Barão de Melgaço e Avenida Isaac Póvoas.
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