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Polícia Quinta-feira, 27 de Abril de 2017, 11:25 - A | A

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Quinta-feira, 27 de Abril de 2017, 11h:25 - A | A

OPERAÇÃO HALITUS

Chefões do tráfico comandavam transporte de maconha do Paraguai a Cuiabá

RAYANE ALVES

A Polícia Judiciária Civil apreendeu 10 homens e pelo menos cinco mulheres que faziam parte da maior quadrilha de tráfico de drogas de Cuiabá. Os mandados de prisão preventiva são das investigações da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) para cumprimento da operação ‘Halitus’ deflagrada na manhã desta quinta-feira (27). Outras 31 buscas e apreensão domiciliar também estão em análise das equipes em diligências.

 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

pesos na operação halitos Integrantes faziam parte do esquema de tráfico na Capital 

De acordo com informações do delegado titular da DRE, Victor Chab Domingues, as pessoas presas fazem parte da maior quadrilha qualificada em entorpecentes da grande Cuiabá e Várzea Grande. Os integrantes comercializavam principalmente a maconha oriunda do Paraguai e Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul.

 

Entre os presos estão: Jeferson Silva Rondon, Vinicius Santos de Amorim, Claudio Cesar Benedito dos Santos, Marilene Guilherme Ferreira, Agner Deivide Pereira de Souza Ramos, Creuza Camargo Fernandes Evandro Silva de Souza, Ueliton Martins da Silva, Robert Relrison da Silva Mendes, Danilo Rodrigues da Silva Mendes, Kelly Dayane Gomes de Souza, Edivaldo Batista da Silva e Fernando Moraes da Silva. Além desses nomes, Chab também afirmou que outras duas pessoas também já estão na delegacia em diligências e outras seis ainda devem ser presas em flagrantes no decorrer desta quinta-feira.

  

O delegado responsável pela Operação, Ferdinando Frederico Murta, contou que as investigações sobre a quadrilha iniciaram em agosto de 2016, quando os policiais identificaram cinco traficantes que atuavam na região do Costa Verde, em Várzea Grande.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

delegado vitor chab dominguesDelegado titular Victor Chab Domingues comenta investigação

 

“Em cima deles foram feitas novas investigações e identificamos que se tratava de uma organização bem maior do que imaginávamos. Nos nove meses de investigação, foram citados 54 envolvidos tanto moradores de Cuiabá e Várzea Grande que atuavam no transporte de maconha vindo de Mato Grosso do Sul e Paraguai para abastecimento de traficantes locais”, disse.

 

Conforme Frederico, os detentos Jeferson e Vinicius eram os líderes da quadrilha que articulavam a aquisição e logística de transporte por meio de veículos automotores que vinham pelas rodovias federais e despachadas em outros carros fazendo o trabalho de ‘batedor’.

  

Jeferson Silva Rondon, inclusive já tem diversas passagens criminais, incluindo uma prisão em agosto de 2009 por tentar roubar o cofre da cooperativa de crédito Sicredi em Itanhagá. Já Vinicius Santos de Amorim, já foi detido por também se envolver com tráfico de drogas.

 

Modalidade

As investigações apontavam que os traficantes utilizam a modalidade de ‘consórcio’ para facilitar o transporte e minimizar os riscos de ser preso durante as aquisições de grandes quantidades de entorpecentes. 

Alan Cosme/HiperNoticias

delegado frederico murtaDelegado responsável pela investigações comenta prisão

“É como se fossem várias empresas comprando de um único fornecedor”, observou.

 

Cada uma das 54 pessoas citadas na operação tinham suas funções definidas. As principais eram quem contratavam os menores que seriam usados como mulas no transporte e abastecimento.

 

“Todos atuavam em Cuiabá e Várzea Grande. Porém, cada um tinha a sua área em que comandavam. Já o montante gerado pelas vendas ainda estamos em investigações para saber o valor total, porém já conseguimos apreender R$ 100 mil”, concluiu o delegado responsável.

 

Apreensão e Prisões

 

Ao longo dos nove meses de investigações, a Delegacia de Entorpecentes apreendeu 2 toneladas de entorpecentes, sendo a maioria maconha,  e efetuou a prisão de 37 membros da organização criminosa. Também foram apreendidos grande quantia em dinheiro e 10 veículos.

 

Nome – A operação batizada de “Halitus”,  significa no latim último suspiro.

 

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