Moradores de Campo Novo do Parecis calculam os prejuízos causados pela chuva que caiu por 48 horas seguidas na cidade, distante 444 km de Cuiabá. O estrago foi tão grande que alagou ruas e a água invadiu casas durante todo o fim de semana. Inclusive o governador Pedro Taques (PSDB), acompanhado de um comitiva, esteve na cidade para acompanhar de perto a situação. Esta já é a pior enchente em 10 anos, segundo cálculos dos próprios moradores.
Assessoria
Piscinão está em seu limite.
Com a estiagem, muitos dos três mil moradores atingidos pela enchente retornaram para suas residências e calculam as perdas. Cerca de 750 residências foram invadidas após o piscinão, construído para escoamento da água, transbordar a se alastrar por todo o bairro Jardim das Palmeiras.
Segundo a assessoria de comunicação do município, em 2006 também houve uma enchente em Campo Novo, porém de menor proporção.
“Agora alguns moradores estão vendo os prejuízos e estamos fazendo a triagem para distribuição das doações que recebemos para ajudar estas pessoas. Em dez anos essa é a maior enchente na cidade, no entanto a outra foi com menos estragos para os munícipes”, informou a assessoria.
Diante do caos causado pelos 310 milímetros de água que caiu no município, muitos moradores se reuniram e arrecadaram alimentos, roupas, produtos de higiêne, além de ceder botes para resgate das pessoas que não conseguiram sair de suas casas antes que as ruas ficassem intransitáveis.
Reprodução
Os cálculos dos prejuízos também será base para definir como o poder público poderá auxiliar essas pessoas que sofreram com a enchente. “O governador esteve aqui, juntamente com o secretario de cidades e propuseram um estudo para que seja constatado os problemas que levaram a água a ficar parada na cidade, a fim de sanar o problema para que a situação não se repita”, informou a assessoria.
Um dos problemas levantados pela prefeitura é que parte da pavimentação realizada na cidade foi feita de forma inadequada o que impediu o escoamento da água.
Nesta segunda feira a equipes da Defesa Civil estadual e do Corpo de Bombeiros estão na cidade trabalhando no levantamento dos estragos.
“O piscinão está no limite. Se chover de novo haverá novo alagamento”, salientou a assessoria.
As aulas do municípios estão normais. Apenas na Escola Municipal Jardim das Palmeiras que o ensino está paralisado, devido o alagamento da região.
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