O prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) ressalta que é a favor do equilíbrio entre a tradição do táxi e a tecnologia do Uber. Defende também o diálogo com as categorias para regulamentação do transporte alternativo que vem ganhando cada vez mais adeptos em Cuiabá.
Em entrevista nesta terça-feira (10), o chefe do Executivo Municipal pontuou que é importante para a população cuiabana a integração dos novos meios de transporte, mas que estes também devem seguir regras a fim de buscar a “convivência pacífica”.
“Trazer a Uber para a formalidade é o melhor caminho. Por que é uma concorrência injusta. O taxista paga alvará, são submetidos a fiscalização. Todo os motoristas devem satisfação e apresentar documentos para a Semob e Uber sem nada disso”, pondera Pinheiro.
O prefeito cita ainda que a Uber, atuando da maneira que está atualmente, não oferece nenhuma documentação. “Nós não sabemos que são os motoristas da Uber. Hoje eles agem na informalidade. Trazendo a Uber para a formalidade a população só tem a ganhar inclusive em segurança, por saber que a prefeitura é a principal avalista do serviço que está sendo prestado em benefício da população”, salientou.
A prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos, vetou a circulação da Uber até que a operação da empresa seja regulamentada.
Atuando em Cuiabá desde 25 de novembro passado, a Uber anunciou esta semana a aplicação do preço dinâmico na cidade. O método de cobrança torna as corridas mais caras. Além disso, desde a última semana as viagens sofreram uma acréscimo de R$ 075.
Projeto contra a Uber
Ainda no seu mandato como deputado, Emanuel Pinheiro havia proposto na Assembleia Legislativa (AMLT) o projeto de Lei que proibia a utilização de carros particulares para o transporte remunerado de pessoas. De forma que aprovado, tornava clandestina a circulação dos motoristas da Uber em Cuiabá.
No projeto, o parlamentar argumenta que a o serviço estaria em desacordo com a lei. O texto foi proposto em agosto de 2015 e arquivado em setembro do mesmo ano.
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