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Quarta-feira, 13 de Junho de 2012, 10h:15

Programas de mestrado e doutorado da UFMT discutem se aderem à greve

Professores de vários cursos de pós-graduação estão divididos se param as atividades

ALIANA CAMARGO

Divulgação

Os coordenadores e docentes de mais de 10 programas de pós-graduação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) discutem se aderem à greve deflagrada no dia 17 de maio e que atinge todos os cursos de graduação da instituição. Por enquanto, professores se mantém divididos em relação a paralisação.

A reunião para definir em quais situações o serviço deve parar ou não, foi realizada na manhã de terça-feira (12).

Alguns professores argumentam que os programas de pós-graduações são diferentes da graduação e que por isso não podem parar todas as atividades.

Os programas são avaliados pelo conceito Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), e uma paralisação poderia prejudicar os cursos.

Alguns programas estão mantendo os prazos para o exame de qualificação e defesa de alunos. Este é o caso do mestrado em Política Social que decidiu em comum acordo manter as avaliações para não prejudicar os discentes e também para não comprometer o andamento do programa.

“Isso não quer dizer que os coordenadores de curso de pós-graduação não deva se reportar ao comando de greve argumentando sobre a situação de manter os prazos”, informou Irenilda dos Santos, integrante do mestrado em Política Social.

Programas como Direito Agroambiental e Saúde Coletiva estão funcionando normalmente, já o mestrado em Física e mestrado e doutora em Educação estão com as atividades suspensas.

No cenário de indefinição, professores sugeriram realizar outra reunião, ainda sem data marcada, para definir a situação dos programas.