O réu Weverton Marllon Alves de Souza foi condenado a 14 anos de prisão pela morte de Maycon Thomas Lopes Jorge. O caso foi julgado em júri popular na segunda-feira (10), na Primeira Vara Criminal em Cuiabá. A juíza Mônica Catarina Perri Siqueira foi quem presidiu a sessão.
Segundo o processo, Marllon, conhecido como “Neguinho”, efetuou quatro disparos contra a vítima. Dois dos tiros atingiram a nuca e o peito, muito próxima a área do coração.
O crime aconteceu na noite do dia 29 de abril de 2017 na casa da vítima, próximo à distribuidora Maringá, bairro Jardim Imperial II, na Capital.
“Quando o acusado chegou à casa da vítima, esta o reconheceu e, por acreditar que não apresentaria perigo, guardou a arma que também portava e abriu a porta para o réu, que efetuou os disparos fatais”, narra a sentença.
Conforme o documento, a motivação do assassinato foi uma discussão entre as partes. O condenado estaria envolvido em dívida de drogas. Os dois eram usuários de entorpecentes, sendo que “Neguinho” é identificado no relatório policial como elemento de altíssima periculosidade.
“A juíza leu a sentença pela qual condenou o réu Weverton Marllon Alves de Souza, qualificado nos autos, nas sanções do artigo 121, § 2º, incisos I e IV, do Código Penal, com as implicações da Lei nº 8.072/90 alterada pela lei nº 11.464/07, à pena privativa de liberdade de 14 anos de reclusão, no regime inicialmente fechado”, diz trecho do documento.
A pena inicial do acusado foi de 12 anos, mas agravantes como culpabilidade acentuada e má conduta social fez com que o tempo de reclusão fosse elevado para 15 anos e seis meses. Contudo, a confissão do crime atenuou o período, fazendo com que este fosse fixado permanentemente em 14 anos.
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