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Sábado, 01 de Setembro de 2018, 08h:00

Polícia identifica mais uma criança estuprada por pastor

LUIS VINICIUS

Após a divulgação da prisão do pastor Justino Ireno da Costa, de 53 anos, na terça-feira (28), mais uma criança de 10 anos compareceu na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso acusado o religioso de estupro. Com a nova denúncia, o número de meninos que acusam o preso de violência sexual sobe para nove. 

 

Reprodução/HiperNoticias

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Conforme informações do delegado Cláudio Alvares Santana, o menino viu o pastor sendo preso, em um veículo de comunicação, e começou a chorar. Ao ser questionado pelos pais, a vítima disse que o pastor havia tentado praticar sexo oral com a vítima na casa do acusado, localizada no bairro Mangabeiras, em Várzea Grande.

 

“Uma das crianças de 10 anos, que a gente tinha ouvido durante as investigações, havia sido muito evasiva nos depoimentos. Ela mostrou muito medo, receio devido ao pastor estar solto. Na época, o menino disse que o religioso tentou praticar sexo oral. Quando ela viu que o pastor havia sido preso. ela começou a chorar. Diante disso, a irmã mais velha da vítima perguntou o porquê do choro e ela contou que havia sido abusada pelo pastor. Após os relatos, os familiares procuraram a delegacia para registrar a nova denúncia”, disse o delegado ao HiperNotícias.

 

O menino foi levado à delegacia para prestar novo depoimento. No procedimento, a vítima disse que o pastor deitou nu ao seu lado e tentou várias vezes estuprá-la.

 

“A criança relatou que, realmente, foi abusada sexualmente pelo pastor e que quando estava deitada no sofá, o acusado deitou junto com ela e por várias tentou a conjunção carnal. Então, ele estava obrigando a criança a praticar sexo com ele”, explicou o delegado.

 

“A vítima disse que sentiu muita dor na tentativa de estupro e que gritado muito. O menino relatou, também, que uma pessoa que estava dormindo na casa ouviu os gritos da vítima, mas não o socorreu. Nós ouvimos essa testemunha, que confirmou que estava na casa na noite do crime e que ouviu a vítima gritar de dor”, pontuou o delegado.

 

Mesmo com o número de meninos abusados chegando a nove, o delegado não descarta que novas vítimas possam aparecer.

 

“Não está descartada a possibilidade de que ele possa ter feito outras vítimas. Ele era um homem que usava de confiança da família para cometer os crimes”, finalizou o delegado.

 

As investigações ainda estão em andamento na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande.

 

 

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