Funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos adiararam paralisação, mas permanecem em estado de greve. A decisão foi tomada em reunião na última terça-feira (07). Na ocasião, a empresa solicitou um novo acordo coletivo.
As demandas da empresa de telégrafos foram encaminhadas para o Tribunal Superior do Trabalho (TRT), o vice-presidente do tribunal propôs a manutenção do antigo acordo e a reposição da inflação (3,68%) sobre os salários e benefícios.
A empresa de Correios já implantou um plano de contingência de operações, garantindo que mesmo que ocorra alguma paralisação haja continuidade do atendimento à população.
Confira nota da assessoria na íntegra:
Nesta quarta-feira (8), todas as unidades dos Correios estão funcionando normalmente e todos os serviços estão sendo prestados. Caso alguma paralisação ocorra, a empresa já implantou um plano de contingência para garantir a continuidade do atendimento à população.
Na noite de ontem (7), os trabalhadores realizaram assembleias em todo o país e decidiram pela manutenção do estado de greve, sem paralisação.
Após os Correios terem ingressado com pedido de mediação junto ao Tribunal Superior do Trabalho, o vice-presidente do tribunal, ministro Renato de Lacerda Paiva, havia proposto a manutenção do último acordo coletivo, ressalvando apenas os termos da decisão judicial sobre o plano de saúde dos empregados, além de assegurar a reposição da inflação no período (3,68%) sobre salário e benefícios. O tribunal condicionou a proposta à não realização de greve por parte dos trabalhadores. Além disso, solicitou, que a proposta fosse levada às assembleias e que uma resposta fosse dada pelas federações até quinta-feira (9).
Os Correios já se manifestaram favoráveis à proposta do TST, assim como o Ministério do Planejamento. No entanto, após rejeitarem os argumentos da empresa e sequer avaliarem a proposta feita pelo TST, os empregados adiaram a votação para nova assembleia no próximo dia 14.
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