Enquanto o mercado amplifica atuação de algumas profissões em diversos setores as políticas públicas delimitam e consequentemente ajudam ao reducionismo e principalmente ao retrocesso de ocupações profissionais no mundo produtivo.
O olhar reducionismo das políticas públicas em especial na formação de profissional da educação vem estimulando a atuação de inúmeras ocupações no campo do ensino e de formação humana sem o profundo estudo na hierarquia da aprendizagem nos diversos setores produtivos não somente da Educação Básica ou da Educação Superior.
As políticas públicas nesse contexto encontram-se na contramão da realidade do mercado que pede e demanda novo perfil profissional da educação nos moldes da sociedade exponencial que vai além da sala de aula. A educação tornou-se um setor transversal e de negócio importante ao mundo, porém com profissionais da área poucos preparados e sem a noção da dimensão do que seja a estrutura da educação e suas novas vertentes, promovendo a interseção de ocupações profissionais que não pertence ao setor.
O desalinhamento das políticas públicas com o contexto real é percebido e evidenciado quando se estabelece as diretrizes curriculares de formação do ensino superior delimitando somente ao ato de licenciar, estimulando diante do cenário que vem apresentando o mercado (tecnológico, inovador, estrutural, ...) o desemprego e a exclusão do profissional da educação, devido a modelagem que foi estruturado o currículo de ensino.
Porém, vale salientar que políticas públicas educacionais se remetem a programas e diretrizes da organização e oferta da educação, que visam assegurar em sumula o direito, acesso e a qualidade de ensino de formar promover a inclusão social e no mercado. Nesse sentido, será que as políticas públicas atendem seus próprios objetivos?
*ELIZANGÊLA FARIAS DE OLIVEIRA é especialista metodológica em educação corporativa e educação superior.
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