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Quinta-feira, 19 de Julho de 2018, 09h:34

PSL pode coligar com PSDB em Mato Grosso, afirma Galli que espera resposta nacional

DANNA BELLE

O Partido Social Liberal, liderado pelo pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro, vetou a coligação nos estados com qualquer legenda considerada de esquerda (PCdoB, PCB, PCO, PSOL, PSTU, PDT, PSDB, PT e Rede). O presidente do PSL em Mato Grosso, Victório Galli, afirmou que a decisão não irá atrapalhar a possibilidade de coligar com os tucanos mato-grossenses, mas irá apresentar a proposta para a Executiva Nacional aprovar.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

victorio galli/jair bolsonaro

 Victório Galli ao lado do colega de partido, Jair Bolsonaro

Para conquistar a aliança com o PSL, Galli estabeleceu quatro critérios: a garantia de palanque para Bolsonaro, chapa pura para deputado estadual, legenda competitiva para federal e espaço para uma candidatura ao Senado.

 

“Estamos trabalhando a construção de uma candidatura a senatoria, temos um bom nome que aparece em segundo lugar nas pesquisas, obviamente tem chances de ser eleita. Quero garantia que onde o PSL for, terá vaga ao Senado”, comentou em entrevista à Rádio Capital 101,9 FM, na manhã desta quinta-feira (19).

 

Nesta análise, a possibilidade de fechar com os Democratas é excluída, uma vez que as vagas para Senado estão praticamente confirmadas entre Jayme Campos (DEM) e Carlos Fávaro (PSD), sendo possível formar aliança com o projeto do governador Pedro Taques (PSDB) ou do senador Wellington Fagundes (PR).

 

“É um caminho mais leve, inclusive o Pedro aceita esses quatro itens, garantindo que serão realizados. Estamos analisando para ver se vamos de fato firmar com Taques”, informou Galli.

 

O deputado federal está confiante na palavra do governador e não vê espaço para traição, pois acredita que não há mais espaço na política para quebra de promessas.

 

“Nós estamos em um momento que essa situação de traição e não cumprir com a palavra não cabe mais dentro da política. Estamos vivendo em uma época que político tem que parar de prometer, tem que ter palavra e cumprir o combinado”, concluiu.