A juíza aposentada e pré-candidata ao Senado, Selma Rosane Santos Arruda (PSL), ameaçou retirar a sua candidatura caso seu partido ingresse no projeto ao Governo de Mato Grosso do senador Wellington Fagundes (PR), composto com o Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
Alan Cosme/HiperNoticias
Pré-candidata Selma Arruda
“A gente se coloca à disposição para trabalhar por Mato Grosso, mas eu não posso vender minha alma, porque eu já entraria lá com minhas propostas desfeitas”, disparou a juíza aposentada responsável pela prisão do ex-governador Silval Barbosa, que era do MDB e hoje está sem partido.
Arruda também descarta compor com outra sigla com ficha suja, seguindo desde o início a postura “linha dura” e a bandeira anti-corrupção. Afirma ser apenas uma pré-candidata e não todo o partido, sendo assim o PSL pode coligar.
“Mantenho a posição de não estar [no palanque do MDB] e eventualmente até retirar minha candidatura caso me for imposta alguma condição que eu não me ache confortável em permanecer”, afirmou em entrevista concedida à Rádio Capital FM 101.9 na manhã desta quinta-feira (5).
Selma confirma a possibilidade de Jair Bolsonaro (PSL) ter o pastor Magno Malta (PR) como candidato a vice-presidente, visto que a maioria do Partido da República já votou a favor dessa composição, porém o martelo ainda não foi batido.
Em relação as coligações dentro de Mato Grosso, a pré-candidata declarou carta branca por parte de Bolsonaro, liberando o PSL-MT a compor com siglas que favoreçam a eleição do maior número de candidatos proporcionais.
“Ele foi bastante claro conosco no sentido de deixar os estados livres para compor as coligações que forem mais adequadas e que satisfizerem melhor para a possibilidade de ter mais pessoas eleitas no partido”, contou.
Na atual conjuntura política, vários partidos estão sonhando em compor com o PSL, Selma confirma a informação “há convites sendo feito por todas as coligações principais”.