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Esportes Domingo, 23 de Julho de 2017, 14:15 - A | A

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Domingo, 23 de Julho de 2017, 14h:15 - A | A

VITÓRIA

Seleção de vôlei feminino vence EUA em Cuiabá e se classifica para fase final do GP

G1

O Brasil entrou em quadra pressionado na manhã deste domingo. Com os resultados da madrugada, seria obrigado a vencer o forte time dos Estados Unidos na última rodada da fase de classificação do Grand Prix para evitar uma eliminação precoce. Mas diante de um ginásio lotado em Cuiabá, a renovada seleção do técnico José Roberto Guimarães mostrou maturidade, dominou as americanas nos dois primeiros sets, segurou a reação rival e, no embalo das veteranas Adenízia, Natália e Tandara, conquistou a terceira vitória seguida na etapa: 3 sets a 1, parciais de 25/20, 25/13 e 18/25 e 25/18. Com o resultado, as brasileiras garantiram vaga na Fase Final e seguem em busca do 12º título da competição.

 

André Romeu/CBV

VOLEI CUIABÁ

 

Classificado, o Brasil se prepara agora para mais uma longa viagem, rumo à China. As Finais estão marcadas para entre os dias 2 e 6 de agosto, na cidade de Nanjing. Além das brasileiras e das anfitriãs chinesas, também estão classificadas as seleções da Sérvia, dos Estados Unidos, e da Itália. A Holanda pode ficar com a última vaga se vencer a Bélgica também em Cuiabá, ainda neste domingo.

 

Bloqueio faz a diferença

 

Principal arma do Brasil neste Grand Prix, o bloqueio voltou a fazer a diferença. Ao lado da jovem Carol, a sempre vibrante Adenízia comandou o paredão amarelo. Ao todo, foram 17 pontos neste fundamento para a seleção brasileira. Bola de segurança pelo meio, Natália foi a maior pontuadora da partida, com 19, seguida de perto pela central Adenízia, que colocou 18 bolas no chão. Outra referência da equipe, Tandara também contribuiu bem 14 e a jovem Rosamaria somou outros 12.

 

- Eu aprendi desde pequena a ter essa vibração. Saio morta do jogo, porque passo muito essa energia para as meninas. Às vezes, não estou nem no meu melhor dentro de quadra, mas foco nisso, passar essa energia positiva e fico feliz que está dando certo. Sabemos do nosso potencial, das dificuldades que vamos encontrar na Fase Final, mas vamos para cima. Cada jogo será uma guerra - afirmou Adenízia.

 

- Não tínhamos outra opção que não fosse ganhar os três jogos jogos para classificar. Então, foi muito importante, acho que tivemos um crescimento bacana, uma maturidade nos momentos dificeis e pudemos sair com essa classificação. Com certeza, chegamos nas finais com mais força e sabemos que, se continuarmos trabalhando e buscando como fizemos aqui, vamos poder buscar uma posição boa e, quem sabe, mais um título de Grand Prix - completou Natália.

 

O jogo

 

Precisando vencer a qualquer custo, o Brasil começou em ritmo acelerado, com ace de Roberta e dois pontos seguidos de Adenízia para fazer 3/1. Mas o time americano também não demorou a entrar no jogo. No embalo de Madison Kingdon equilibraram em viraram o placar (5/6). Ainda assim, as brasileiras voltaram a virar bolas de segurança com Natália e Rosamaria, e foi para a primeira parada técnica na frente (8/7).

 

Com o bloqueio e a defesa tocando em praticamente todos os ataques americanos, o Brasil cresceu no jogo e contou com as pancadas de

FIVB/Divulgação

volei brasil

 

Tandara para abrir três: 11/9. As jogadas rápidas pelo meio das americanas não deixaram o brasil deslanchar no placar (16/14). Até então discreto, o bloqueio brasileiro começou a aparecer quando Amanda foi para o saque e quebrou o passe dos EUA, ajudando as donas da casa a abrir 18/14. Com o paredão quente, o Brasil continuou se distanciando (22/16) e, mesmo com as americanas esboçando uma pequena reação, fechou em 25/20 com mais um ataque potente de Tandara pelo meio.

 

Bastante determinado, o time brasileiro voltou para o segundo set encarando a marcação americana. Tandara e Rosamaria exploraram o bloqueio rival e ajudaram o time da casa a abrir 5/2. Quando a parede americana começou a funcionar nas pontas, Roberta começou a procurar Natália e Adenízia nas jogadas pelo meio e, na habilidade, as veteranas mantiveram o Brasil confortável (12/5). Sem perder o foco, a seleção brasileira não deixou mais as americanas encostarem. Roberta variou bem as bolas e Adenízia, com dois pontos seguidos, colocou números finais na parcial: 25/13.

 

O Brasil perdeu o ritmo no terceiro set. O bom saque de Kelly Murphy complicou a recepção das donas da casa e os Estados Unidos abriram 7/2 rapidamente. Uma bola de segunda de Roberta devolveu o moral para o time brasileiro, mas as americanas continuaram melhor. Zé Roberto tentou mexer, primeiro invertendo com as entradas de Macrís e Monique. Depois, colocando Drussyla e a líbero Gabi em quadra, mas as americanas continuaram abrindo: 19/10. O time só começou a reagir quando a veterana Adenízia cresceu no meio de rede, marcou três pontos, cortou a diferença para seis (21/15) e levantou a galera. O esforço brasileiro não foi suficiente e as americanas fecharam em 25/18.

 

Os Estados Unidos continuou bem na volta para o quarto set. Segunda melhor atacante do torneio, Murphy seguiu dando trabalho para a defesa brasileira e as visitantes abriram 4/1. Mais uma vez, Adenízia apareceu para ascender o time. Correspondendo nas bolas rápidas pelo meio, gigante nos bloqueios e até fazendo ponto de saque, a vibrante veterana comandou a reação do Brasil, que virou o placar para 11/7. De volta aos trilhos, a seleção brasileira cresceu, o saque voltou a entrar com confiança e bloqueio cresceu para ampliar para 17/11. Daí para a frente, foi apenas controlar a diferença para fazer 25/18 em mais uma pancada de Tandara.

 

Entenda o Grand Prix

 

As 12 principais seleções do mundo disputam a primeira fase em três semanas. A cada etapa, são formados três grupos, com quatro equipes cada. Os times fazem nove jogos ao total na fase de classificação. Ao fim, as cinco melhores seleções seguem para a Fase Final, que contará ainda com a China, o país sede, e está marcada para ocorrer entre os dias 2 e 6 de agosto, em Nanjing.

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