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Política Sexta-feira, 21 de Abril de 2017, 11:04 - A | A

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Sexta-feira, 21 de Abril de 2017, 11h:04 - A | A

LAVA JATO

"Deixei o cargo à disposição para que ele fizesse o que bem entender", disse Blairo ao presidente Michel Temer

PABLO RODRIGO

O ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) confirmou que deixou o seu cargo à disposição do presidente da República Michel Temer (PMDB) após a divulgação das delações dos ex-diretores da Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato de que teria se beneficiado de R$ 12 milhões para a sua campanha de reeleição ao governo do Estado em 2006.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

blairo maggi

 

“Eu conversei sim com o presidente Michel Temer muito rapidamente e disse do meu constrangimento com tudo isso. E eu disse que pedir o meu entusiasmo depois que tudo isso ocorreu. Depois que uma coisa dessa acontece a gente perde o pique, a gente precisa de tempo para se recuperar. Mas deixei o cargo a disposição para que ele fizesse o que bem entender. Não teria problema com isso”, disse o ministro.

 

No entanto, o ministro diz que por conta da "confiança" que o setor produtivo deposita em sua gestão a frente do ministério, continuará no cargo de ministro.

 

"Mas tenho um setor inteiro que confia no meu tabalho e não pode ser mais afetado neste momento", disse lembrando-se da Operação Carne Fraca em março.

 

Blairo Maggi voltou a dizer que o depoimento do delator é "inconsistente e contradições em relação a mim", argumenta.

 

Conforme pedido de abertura de inquérito do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aceito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, Éder Moraes e o ex-presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), Luiz Antônio Pagot, foram mediadores do acordo entre Blairo Maggi e Odebrecht. A denúncia foi feita pelo engenheiro da Odebrecht, Pedro Leão, em delação premiada.

 

O acordo firmado era para o pagamento de uma dívida do estado com a empreiteira pela execução da obra da MT-010, trecho entre Diamantino e São José do Rio Claro. Conforme o inquérito, as tratativas iniciaram em 2004 e foram conduzidas inicialmente por Pagot. Ele foi incumbido da tarefa pelo próprio governador. 

 

 

Já em 2006, Éder Moraes entrou na jogada e cobrou os R$ 12 milhões de propina sobre o pretexto de facilitar e garantir a regularidade dos pagamentos feitos pelo Estado à empresa. Segundo Pedro Leão, Éder afirmou que o dinheiro era para a campanha de Maggi e que o então governador e Pagot sabiam e autorizaram a negociata.

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joao 21/04/2017

Que vergonha, os 2 estão no mesmo barco, devem cair os 2 de uma só vez e sem demora.

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