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Esportes Terça-feira, 24 de Janeiro de 2017, 13:10 - A | A

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Terça-feira, 24 de Janeiro de 2017, 13h:10 - A | A

Caroline Kumahara vence Intercolonial de tênis de mesa

Final do adulto feminino teve confronto de atletas olímpicos da seleção brasileira

REDAÇÃO

Caroline Kumahara se consagra campeã ao superar Bruna Takahashi na final da categoria adulta feminina, no 67º Campeonato Intercolonial Brasileiro de Tênis de Mesa, realizado de 20 a 22 de janeiro, no Ginásio Professor Aecim Tocantins, em Cuiabá-MT. E a equipe ABC-Sul, da qual ambas fazem parte, faturou o 1º lugar geral com 803 pontos, o 1º lugar geral masculino e o 1º geral feminino. Em 2º lugar geral ficou Nova Central com 258 pontos e Mato Grosso com 248.

 

“A Bruna é muito regular, acerta bastante e defende muito bem. E minha bola não é muito forte, o que é confortável para ela. Mas no início ela arriscou e errou muitas bolas. Daí venci os dois primeiros sets. Depois ela reagiu, começou a acertar, colocar duas ou três bolas a mais na mesa e venceu o terceiro set. Então retornei preparada para disputar cada ponto por mais tempo e fechei o quarto set em 11 a 08”, diz Caroline, seleção brasileira desde 2009 e olímpico em 2016.

 

Akira Chikaraishi faturou o título de campeão ao vencer Henrique Hayashi na final da categoria adulta masculina. Ele é filho do lendário Toshio Chikaraishi, que foi 15 vezes campeão individual no intercolonial, sendo 11 delas em sequência na categoria veteranos. Segundo Akira, o pai foi o grande incentivador para a prática do tênis de mesa. Ele conta que começou a praticar aos 08 anos de idade e chegou a jogar profissionalmente, mas parou lá pelos 23 anos para estudar.

 

“Não foi fácil enfrentar adversários de 20 anos. E como se joga na regra de melhor de cinco sets, se eles conseguem levar o jogo para o 5º set, fica ainda mais difícil. O preparo físico, a velocidade e a agilidade deles é muito superior à minha, que estou com 43 anos. Então consegui vencê-los na tática. Como a garotada gosta de atacar, tentei impedir isso. Encurtei o jogo ao máximo para não atacarem. Eu jogava a bola próximo da rede e isso obrigava eles a cozinhar ou devolver num golpe leve. Assim levei e como são afobados, cometeram muitos erros”, disse Akira Chikaraishi.

 

Tradição

 

Em 1945, após a 2ª Guerra Mundial, Haruo Mitida viajou por todas as regiões do país onde existiam colônias japonesas, sempre com raquetes, bolas e rede com o objetivo de difundir o tênis de mesa, integrar as colônias e levar lazer aos japoneses e descendentes que trabalhavam no campo. E, em 1951, Mitida criou o 1º Campeonato Intercolonial de Tênis de Mesa, do qual participou de todas as edições até 1997, quando faleceu. E o certame segue forte até dias atuais.

 

Tradição II

 

Desde 1955, Masaru Morita, um atleta de 78 anos, participa do Intercolonial. Participou de 62 edições e garante, ninguém tem maior número de participações do que ele. E o intercolonial é tradição dentro da família, a esposa esteve em 55 edições, uma das filhas em 38 e os netos também já prestigiam o evento. Segundo ele, além de gostar muito de praticar tênis de mesa, foi praticando-o que conheceu a esposa, fez muitos amigos e manteve a família unida.  

 

“Neste ano disputei a categoria hiper veterano. Nessas 62 edições nunca fui campeão, mas fui por diversas vezes vice-campeão. Mas isso realmente não importa, o importante foi ter feito do tênis de mesa uma forma de unir a família, os amigos e a comunidade. Esse esporte se tornou um costume, um hábito que serve de motivo para se fazer coisas em conjunto. Foi dessa forma que evitamos que cada um ficasse no seu canto. O Intercolonial é reflexo da união”, disse Morita.

 

Apoiadores

 

O Governo do Estado de Mato Grosso, Prefeitura Municipal de Cuiabá, Associação Cultural Nipo-brasileira, Net TV, Moda Verão, Moto Raça Cuiabana, Nova Central, Embelleze e Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fetiemt) estão entre os principais apoiadores do 67º Campeonato Intercolonial Brasileiro de Tênis de Mesa.

 

“Assumi o posto de secretário municipal de cultura, esporte e turismo no dia 02 de janeiro deste ano. Logo nos primeiros dias de gestão o presidente da Federação Mato-grossense de Tênis de Mesa, Sandro José Abrão, nos procurou para conversar sobre o intercolonial. Falou sobre os valores da competição, a dimensão dela e nós já apoiamos desde o início. Depois fui ao evento, achei organizado, até tentei bater uma bolinha e agora torço para que possamos continuar a desenvolver o esporte”, disse o secretário, Renato Anselmo Vilela.  

 

Resultado Geral

 

Masculino

 

1º) ABC-Sul – 462,5 pontos

2º) Capital (DF) – 197,5

3º) Mato Grosso – 150,5

 

Feminino

 

1º) ABC-Sul – 340,5 pontos

2º) Central – 166,5

3º) Dutra Norte – 143

5º) Mato Grosso – 97,5

 

Geral

 

1º) ABC-Sul – 803 pontos

2º) Central – 258

3º) Mato Grosso – 248

 

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