O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) aprovou estado de greve durante Assembleia Geral realizada na tarde de segunda-feira (20), na Escola Estadual Presidente Médici. Entre vários pontos, a mobilização cobra a garantia do Piso Salarial Nacional, melhores condições de trabalho, e a dobra do poder de compra dos repasses aos servidores
De acordo com o presidente do sindicato, Henrique Lopes, o indicativo mobiliza os profissionais para assegurar a luta pela campanha salarial, além de protestar contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/2016, que trata da reforma da Previdência, aumentando o tempo de contribuição para que o cidadão possa se aposentar. O projeto foi enviado pelo presidente Michel Temer (PMDB) ao Congresso e está sob análise.
“A nossa luta é pelo que já foi acordado com o governo estadual. Sem contar o movimento nacional da educação que é contra a Reforma da Previdência que buscam retirar todos os direitos trabalhistas principalmente dos professores e das mulheres”, observou.
Na avaliação do presidente, este é o momento da classe trabalhadora construir a solidariedade entre homens e mulheres, do setor público e privado, do campo e da cidade, ativos e inativos, de todas as centrais sindicais numa ação em “defesa de direitos sociais”.
“Todos devemos nos unir para fortalecer a causa dos trabalhadores. Na educação mandamos um recado claro ao governo, de que não vamos aceitar a PEC do Teto dos Gastos, a Reforma da Previdência e não vamos aceitar que não seja realizado Concurso Público e, muito menos, que não seja respeitada a política da dobra do poder de compras”, conclui.
Reinvidicações
Dentre a Pauta de Reivindicação aprovada destaca-se, como principais pontos: valorização profissional e autonomia da escola; recursos da educação; condições de trabalho na escola; políticas educacionais; e seguridade social e saúde do trabalhador, pelo cumprimento integral da Lei 510/2003, com a garantia da negociação feita em 2016, para que não comprometa a Dobra do Poder de Compra.
Já para as lutas nas redes municipais, a mobilização se dá em defesa da garantia do pagamento do Piso Salarial Nacional (Lei 11,738/2008) aplicado na carreira, a defesa da profissionalização dentre outros pontos aprovados.
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Indignado 21/03/2017
Infelizmente essa classe é uma massa de manobra que é influenciada por um sindicato que não preza pela boa qualidade do ensino. Se quer fazer algo de útil pela educação do nosso Estado, qualifique, fiscalize e cobre o corpo docente, porque em sala de aula há professores que não têm capacidade intelectual para ministrar aula.
joaoderondonopolis 21/03/2017
Sindicatos fortes como estes, esperando o que? Já passou do dia de fazer greve.
Fernando C. Filho 21/03/2017
Sou funcionário público e não aprovo esses Estados de Greve, ainda mais com essas camisetas vermelhas. Representa a esquerda raivosa do PT: quanto pior, melhor. Precisamos de Sindicatos mais negociadores e inteligentes, e não impositivos. O problema é que são eleitas pessoas despreparadas, com ideologia de esquerda radical, sem análise da conjuntura atual do país. As vezes é melhor dar um passo pra traz, para conseguir dois passos pra frente com segurança.
3 comentários