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Política Terça-feira, 25 de Abril de 2017, 07:35 - A | A

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Terça-feira, 25 de Abril de 2017, 07h:35 - A | A

VLT

Relatório isenta contrato com Consórcio e pede conclusão de obras

PABLO RODRIGO

Prestes a entrar em votação na Assembleia Legislativa, o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa do Mundo de 2014 não recomenda mais ao governo do Estado nem a rescisão e nem a suspensão do contrato com consórcio responsável pelas obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Os termos teriam sido “suprimidos” do documento.

 

Arquivo Gcom-MT/Edson Rodrigues

vlt

 

A recomendação para que o Executivo rescindisse o contrato havia sido anunciada pela própria comissão, em outubro do ano passado, quando o relatório foi apresentado à imprensa. Na época, as fraudes e o superfaturamento nas planilhas do Consórcio, além das diversas falhas nas obras do VLT, motivaram a CPI a avaliar que as cinco empresas não poderiam continuar as obras do modal.

 

No entanto, o documento que foi entregue aos deputados na última semana, após o polêmico retorno do secretário Wilson Santos (PSDB) para o Parlamento, não traz essa recomendação de rescisão ou suspensão do contrato. Ao contrário, apenas determina que sejam retomadas e concluídas, imediatamente, as obras dos corredores estruturais do VLT.

 

“Que seja restabelecido de imediato, as obras de conclusão dos corredores estruturais de transportes coletivos do modal – Veículo Leve sobre Trilhos, VLT –, com as devidas correções das irregularidades apontadas por esta CPI”.

 

Wilson Santos havia deixado temporariamente a Secretaria de Cidades e retornado para a Assembleia Legislativa justamente com o propósito de alterar o relatório. Na semana passada, no entanto, anunciou a desistência desse objetivo estudar todo o relatório da CPI. O documento já recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e deve entrar em votação nesta terça.

 

Apesar de não haver mais qualquer recomendação que prejudique o contrato com o consórcio, a CPI continua exigindo a restituição aos cofres públicos de R$ 541 milhões, devido às irregularidades nas obras investigadas. Do valor cobrado, R$ 109 milhões são referentes ao complexo da Arena Pantanal. Outros R$ 115 milhões, às obras de mobilidade urbana. O restante, R$ 315 milhões, do modal sobre trilhos.

 

Edson Rodrigues/Secopa

ferrovia, vlt, trilhos

 

O relatório também pede o indiciamento de 96 agentes públicos, 16 empresas privadas e 7 consórcio de empresas. No total, o documento tem 29,3 mil páginas. A CPI foi iniciada em agosto de 2015, presidida pelo deputado Oscar Bezerra (PSB), e teve como relator o deputado estadual Mauro Savi (PSB).

 

Veja abaixo as recomendações da CPI para o governo do Estado:

 

Recomenda-se ao Governo do Estado de Mato Grosso, para que adote todas as medidas judiciais e extrajudiciais a fim de apurar os supostos fatos de prática impróprias detectadas no presente Relatório Geral.

 

Em Especial nas seguintes recomendações:

 

- Que realize uma auditoria nas contas da Ex-Secretaria Extraordinária da Copa - SECOPA, referentes à Gestão do Ex-Governador, Silval da Cunha Barbosa, afim de diagnosticar as irregularidades realizadas no período respectivo;

 

- Que proceda o andamento dos processos administrativos já abertos, referentes aos episódios relatados por esta CPI;

 

- Que proceda a abertura de processo administrativo nos casos em que este procedimento ainda não tenha sido instaurado;

 

- Que melhore a forma de fiscalização e do Controle Interno dos atos praticados pelos agentes públicos no Estado de Mato Grosso;

 

- Que informe à Assembleia Legislativa, por meio da Comissão de Finanças, as decisões nos processos administrativos em andamentos relacionados com os fatos narrados por esse Relator, a fim de tornar público as irregularidades constatadas naquela Ex-Secretaria - SECOPA (princípio da publicidade dos atos administrativos);

 

- Que não emita nenhuma ordem de pagamento de serviços prestados nas obras da Copa do Mundo FIFA 2014, que estão nos restos a pagar do Ex-Governador Silval da Cunha Barbosa, e que foram investigados por esta CPI, sobre suspeita de irregularidades.

 

- Que seja determinada a imediata retomada das obras para conclusão definitiva das que não foram concluídas e ou aquelas que ainda não foram entregues em caráter definitivo.

 

- Que seja restabelecido de imediato, as obras de conclusão dos corredores estruturais de transportes coletivos do modal – Veículo Leve sobre Trilhos – V L T, com as devidas correções das irregularidades apontadas por esta CPI.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

CPI pede indiciamento de Silval, Riva e Eder e cobra devolução de R$ 541 milhões

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Carlos Nunes 25/04/2017

Será que essa CPI vai terminar em PIZZA com sobremesa de MARMELADA? Será que gastaram mais de R$ 3 Milhões de reais pra fazer essa CPI, só pra chegar a essas conclusões insignificantes? Se o Riva ou o Silval, fizerem uma delação premiada e contarem sobre o VLT, vão dizer muito mais coisa do que esse Relatório de CPI. No olharconceito a cartomante médium, fazendo as previsões pra 2017 em diante, disse: Temer não cai e VLT não sai. Já acertou do Temer...não cai porque a Constituição diz que ele só pode ser responsabilizado pelo que fizer de agora em diante. Será que ela vai acertar sobre o VLT? O que será que essa senhora viu, pra chegar a essa conclusão?

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Paulo Laurentino 25/04/2017

Pronto... tudo bonitinho. devolveram o queijo ao mesmo bando de ratos... Porque não mete-los na cadeia e cobrar o rombo de volta pro herário público. Contrate-se gente séria pra terminar esse tréco... mas não... tem de ser os mesmos compadres... isso vai render um belo fundo de campanha pra reeleger aos interessados... bem, sobra uma esperança... todos os nomes envolvidos são conhecidos pela população.

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2 comentários

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