Haddad traçou um paralelo da agricultura com a rede elétrica em termos de interligação. Segundo ele, há ramais diferentes de transmissão para justamente não haver um problema generalizado se houver um dano local.
"Temos que pensar em algo parecido para alimentação. Tem que respeitar o bioma e o que se pode produzir ali, mas vimos como foi o caso do arroz no fim do ano passado", disse, lembrando que mesmo o aumento da importação para tentar regular preço poderia aumentá-lo.
O ministro enfatizou que se vive hoje em um mundo "muito desafiador" e que era raro ver um Estado sofrer o que o Rio Grande do Sul vem sofrendo há anos: enchentes enormes após anos de seca. "Não há paralelo, não há precedente", disse, lembrando que mais de 80% da produção de arroz do Brasil é produzida no Estado. "O que faz sentido, portanto, é ter diversificação da produção por Estado", reforçou.
Outro ponto destacado por Haddad é a retomada de estoques reguladores, que, segundo ele, foram abandonados durante o governo anterior, de Jair Bolsonaro. "Perdemos a capacidade de armazenamento", disse, reforçando que é preciso que o governo aja com estratégia para diminuir a dependência.
(Com Agência Estado)
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