O WTI para junho fechou em alta de 0,15% (US$ 0,12), a US$ 82,22 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês avançou 0,21% (US$ 0,18), a US$ 87,29 o barril, na Intercontinental Exchange. Na semana, o WTI caiu 3,11% e o Brent caiu 3,49%.
"Numa semana que começou com o ataque de drones e mísseis do Irã a Israel e que terminou com o ataque retaliatório de Israel ao Irã, é algo surpreendente que o preço do petróleo tenha caído", aponta a Capital Economics. Afinal de contas, o risco para o fornecimento físico de petróleo aumentou claramente com o último ataque ao Irã. "No entanto, pensamos que não é do interesse nem do Irã nem de Israel perturbar o comércio regional de energia e que, por enquanto, isso estará fora dos limites, mesmo que os ataques retaliatórios continuem", pondera.
A CNN publicou que uma base aérea na cidade de Isfahan, no Irã, supostamente alvo de um ataque militar de Israel, não parece ter sofrido danos extensivos, segundo imagens obtidas pela reportagem da Umbra Space. A emissora de TV estatal do Irã informou que as instalações nucleares próximas à cidade de Isfahan estão "totalmente seguras".
Fora do conflito, há outros elementos que podem impulsionar os preços. O Commerzbank espera que a procura por petróleo aumente na segunda metade do ano devido aos cortes nas taxas de juros do Banco Central Europeu (BCE) e à perspectiva contínua de queda das taxas de juro do Federal Reserve (Fed). Além disso, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) deverá manter a oferta restrita pelo menos até meados do ano. É provável que menos petróleo do Irão e da Venezuela chegue ao mercado nos próximos meses, uma vez que os EUA pretendem reforçar as sanções petrolíferas contra o Irã e restabelecê-las contra a Venezuela.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.