"Os resultados de agosto apontam, no geral, para a estabilidade do crescimento da atividade econômica", avaliou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV, em nota oficial.
O indicador antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais. No trimestre móvel encerrado em agosto, houve crescimento de 1,6% em relação ao trimestre móvel terminado em maio. Na comparação com o trimestre móvel terminado em agosto de 2017, a atividade econômica apresentou elevação de 1,9% no trimestre até agosto deste ano.
Na comparação interanual, todas as atividades apresentaram taxas positivas no trimestre até agosto, exceto os setores de extrativa mineral (-1,0%) e de construção (-0,1%). O consumo das famílias subiu 2,0%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) aumentou 3,7%, com crescimento de 3,3% no componente máquinas e equipamentos e alta de 0,3% na construção.
"Chama atenção na decomposição da FBCF, a retomada do crescimento da construção civil após cinquenta trimestres móveis com taxas negativas. Nota-se, também, o componente de máquinas e equipamentos importados que apresenta, desde setembro de 2017, crescimento médio superior a 13%", completou Considera.
As exportações aumentaram 0,6% no trimestre móvel terminado em agosto, ante o mesmo período do ano anterior. As importações subiram 10,0%. Em termos monetários, o PIB totalizou cerca de R$ 4,598 trilhões em valores correntes de janeiro a agosto.
(Com Agência Estado)
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