A ação ocorreu na sexta-feira, 14. As informações foram divulgadas pelo Ministério do Trabalho nesta terça, 18. Segundo a pasta, os trabalhadores estavam sem registro em carteira e não utilizavam qualquer equipamento de proteção individual.
"Eles faziam a limpeza manual da área agrícola, realizando a catação de raízes da terra sem nenhuma proteção ou suporte", afirmou o auditor fiscal do Trabalho Robson Waldeck.
O auditor destaca que a situação geral era "muito degradante". O grupo havia deixado cidades do interior do Piauí e Maranhão, estava alojado em barracas de plástico e usava a área de mata como banheiro.
De acordo com o Ministério do Trabalho, a equipe de fiscalização constatou que as refeições eram feitas em local inadequado e sem nenhuma higiene, na própria área de atividade. Os fiscais apontaram que nenhum dos trabalhadores havia realizado exame médico admissional obrigatório e eram submetidos a jornadas excessivas de trabalho pelo empregador.
Após serem notificados pela fiscalização sobre as irregularidades - que ferem a legislação trabalhista -, os donos da fazenda tiveram de arcar com o pagamento de todos os direitos trabalhistas às pessoas resgatadas.
Os trabalhadores do grupo que têm direito receberão três parcelas do seguro-desemprego.
(Com Agência Estado)
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