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Economia Domingo, 18 de Junho de 2017, 15:45 - A | A

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Domingo, 18 de Junho de 2017, 15h:45 - A | A

REFLEXO DA CRISE

Mais de três mil empresas fecharam as portas em Mato Grosso em apenas um ano

RAYANE ALVES

Mais de três mil empresas fecharam as portas em Mato Grosso, em 2016. Os números foram divulgados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-MT), que avaliou que o número de lojas fechadas no Estado é reflexo da crise que atingiu a economia do país.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

Evaldo fecomercio

Evaldo Silva, superintendente da Fecomércio

Segundo os dados, ao todo 3.300 empresários não tiveram outra escolha a não ser fechar o negócio por falta de investimentos. Em 2015, o número foi um pouco “menos pior” totalizando 2.200 empresas fechadas dos mais diversificados segmentos.

 

De acordo com o economista e superintendente da Fecomércio, Evaldo Silva, os principais que não conseguiram resistir aos impactos da economia foram: supermercados, vestuário e calçados, materiais para construção e comércio automotivo.

 

“A economia de Mato Grosso assim como do Brasil sentiu a crise forte apesar do Estado ter características diferenciadas de grandes centros de São Paulo e Rio de Janeiro. Com relação há outras cidades, a crise demorou a aparecer por aqui por causa do agronegócio. Porém, até a linha de supermercados e farmácias que as pessoas nunca deixam de comprar faltou dinheiro. Com isso, muita gente perdeu o emprego”, disse.

 

Além de perder o emprego, muitos empresários perderam investimentos. O juiz Luiz Otávio Pereira Marques, da Quarta Vara Cível de Várzea Grande, por exemplo, decretou falência para a rede de mercados, Compre Mais. A decisão foi assinada depois de o juiz identificar indícios de que a empresa não vinha cumprindo o plano de recuperação junto aos credores.

 

Em Cuiabá, uma empresária que preferiu não se identificar também afirmou que precisou fechar três lojas de vestuário em shoppings no ano passado. Com a crise, 49 funcionárias perderam o emprego. “O alto custo dos shoppings força as lojas a terem um alto fluxo de venda. Mas, a crise fez diminuir o poder de compra da população e aumentar os tributos para se manter uma loja”, detalhou.

 

Superando a crise

 

Apesar de muita gente ter perdido o posto de trabalho e empresários se enfraquecerem com os negócios, Evaldo explica que o pior da crise já passou.

 

Um dos pontos listados pelo economista foi à queda da inflação e as taxas de juros. Outro ponto positivo é o que mês de abril deste ano foi melhor do que em relação ao ano de 2014, pois passou a contratar mais do que demitir. Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que as vendas do comércio varejista do país cresceram 1% em abril, na comparação com março. Segundo a pesquisa, esse é o melhor resultado para os meses de abril desde 2006, quando as vendas do comércio cresceram 1,1%.

 

“Esse crescimento de um por cento é considerável porque nós já vamos conseguir diminuir o total de fechamento de lojas e em consequência disso ter maior vagas de emprego. Agora, o Brasil já está sendo visto de forma diferenciada novamente pelos grupos de investidores, porque antes com a crise política e a total insegurança ninguém queria investir aqui. Já com o presidente Michel Temer (PMDB) apesar de ter sido divulgado essas últimas notícias sobre ele, os deputados e senadores votam uma série de reformas em prol do Brasil e não a favor do partido e isso acaba atraindo novos olhares que favorecem a economia”, finalizou.  

Veja trechos da entrevista com Evaldo Silva, superintendente da Fecomércio-MT:

 

 

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Filipi 18/06/2017

Se existe crise ela foi criada pelos desvios da Petrobras, das obras da Copa, da SEDUC com secretário nomeado por este governador, em licitações de combustíveis e agora com a tentativa por parte de Taques e Wilson Santos de colocar mais OITOCENTOS MILHÕES na empresa que desviou TREZENTOS MILHÕES para concluir o VLT. Os servidores não podem ser responsabilizados por erros de gestão e de caráter político.

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