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Economia Domingo, 10 de Julho de 2016, 14:00 - A | A

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Domingo, 10 de Julho de 2016, 14h:00 - A | A

REFLEXO DA CRISE

Mais de 6,8 mil empresas fecharam as portas no primeiro semestre deste ano

JESSICA BACHEGA

Setor que mais gera empregos em Mato Grosso, o comércio tem enfrentado com dificuldade a crise econômica que se abate sobre o país. Inseguros, vários empresários decidiram fechar as portas, aumentando o desemprego e reduzindo ainda mais o consumo. 

 

Hermes Martins fecomercio

Presidente da Fecomércio, Hermes da Cunha não vê a "luz no fim do túnel" 

Conforme balanço apresentado pela Junta comercial de Mato Grosso (Jucemat)  10.131 empresas fecharam as portas em 2015, enquanto 20.131 empresas foram abertas. Para esse ano a perspectiva não mudou. De janeiro a junho, 11.182 empresas abriram, enquanto outras 6.859 fecharam, num reflexo da insegurança econômica sentida por empresários e consumidores.

 

“Primeiramente achamos que era por conta da crise política o mau momento do país, mas percebemos que vai muito além disso”, salientou o presidente da Federação do Comércio de bens, Serviços e Turismo (Fecomercio), Hermes Martins da Cunha.

 

“Os empresários têm que ter cautela nesse momento. Há informações de que a inflação vai diminuir e isso pode incentivar o consumo, mas é preciso precaução. Ainda não vejo a luz no fim do túnel”, ressaltou.

 

De acordo com a última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os ramos que mais fecharam portas no acumulado até abril deste ano foram o de móveis e eletrodomésticos (-17,0%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-16,8%), segmentos dependentes das condições de crédito e confiança.

 

Entretanto, o instituto destaca o grande volume de fechamentos e queda de venda nos supermercados de todo o país. De janeiro a abril de 2016, esse ramo do varejo contabilizou 14,3 mil estabelecimentos a menos contra uma redução de 2,4 mil no mesmo período do ano passado.

 

Em Mato Grosso, segundo os dados do Fecomércio, 455 supermercados encerraram as atividades no primeiro semestre deste ano, ficando na oitava posição entre os estados que mais registraram fechamento de mercados. O primeiro colocado foi São Paulo, com 4.057 unidades fechadas.

 

“Esse cenário se deve ao que assistimos todos os dias nos noticiários. Estamos com a economia balançada para pior, o que é muito preocupante, pois não há perspectiva para a retomada do equilíbrio. Hoje em dia, se não tiver receita para manter o negócio e o empresário ficar 'marcando passo', é preferível fechar, para evitar um prejuízo ainda maior”, finalizou Hermes.

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Carlos Nunes 10/07/2016

E a ficha (realidade) ainda não caiu para muitos, de que já vivemos a época das vacas magras, do dinheiro curto. Os telejornais já informaram, 2017 pode ser pior...em 2016 o rombo nas contas públicas será de 170,5 Bilhões de reais, e em 2017 já estimaram 139 Bilhões - somando os dois anos dá mais de 300 Bilhões; da onde tirar tanto dinheiro para tampar o buraco, que o governo do PT deixou de herança. Até na Caixa Econômica o rombo de seu Fundo CEF é de 5 Bilhões...tem rombo de tudo quanto é lado. Aí o Temer dá um notícia triste: vem por aí as MEDIDAS IMPOPULARES. Vote! Mais ferro no povo? O Brasil repentinamente virou uma espécie de Grécia...faliram a Nação, agora vão exigir sacrifícios do povo. Como dinheiro não dá em árvores, nem cai do céu, vão rapar o restinho de dinheiro que ainda sobrou no bolso do brasileiro. Tomara que o Congresso Nacional breque a tentativa de saquear o bolso do povo, se tiverem coragem. Também não adianta aumentar os impostos dos empresários, pois eles transferem todo esse aumento de custo para o consumidor...e no final é o povo que paga a conta. Assim ficou uma situação: se ficar o bicho come, e se correr o bicho pega.

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