A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 fechou a sessão regular em 7,50%, de 7,564% no ajuste anterior, e a do DI para janeiro de 2021 caiu de 8,564% para 8,45%. A taxa do DI para janeiro de 2023 encerrou em 9,63%, de 9,863% no ajuste anterior, e a do DI para janeiro de 2025 passou de 10,443% para 10,18%.
A diferença de 18 pontos porcentuais a favor de Bolsonaro na pesquisa Ibope ampliou a certeza do mercado em relação à vitória do capitão reformado no segundo turno e, agora, os investidores ficam no aguardo por mais nomes nos ministérios e propostas para a área econômica.
Segundo o Ibope, considerando os votos válidos, Bolsonaro tem 59% das intenções de voto contra 41% de Fernando Haddad (PT). "Hoje não parece ter novidade além do Ibope. Lá fora está andando bem, o que contribui para mais alívio no mercado", disse o estrategista-chefe da CA Indosuez Brasil Vladimir Caramaschi.
A expectativa do avanço das reformas em um eventual governo Bolsonaro elevou o otimismo de grandes investidores estrangeiros com o Brasil e o fluxo de recursos para o País, mas o tom ainda segue de cautela, em função do Congresso ainda fragmentado.
Diante de um fluxo pontual de saída e da virada do petróleo para cima, o dólar chegou a bater máximas na última hora a até R$ 3,7312, reduzindo a queda, mas voltava a acelerar as perdas ante o real, negociado às 16h35, em R$ 3,7203 (-0,48%) no segmento à vista.
Nas ações, o Ibovespa mantém ganhos firmes, de 2,36%, aos 85.323,68 pontos, em meio à euforia com o cenário eleitoral e avanço consistente das bolsas norte-americanas. O Dow Jones subia 1,95% e o S&P 500, 1,98%, no horário acima.
(Com Agência Estado)
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