Mesmo assim, de acordo com Vitor Hugo, o governo não estabeleceu um limite para a "desidratação" da PEC.
"A reforma como um todo está aberta para ser alterada pelo Parlamento. Não existe um ponto central, mas sim um conjunto de medidas. A palavra final é do Congresso", disse o líder, após reunião da bancada do PSL com o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho.
O deputado disse que já antevê discussões sobre pontos específicos da proposta, sobretudo no que afeta categorias como policiais, professores e servidores públicos. "É normal que a ansiedade de setores afetados chegue aos parlamentares", comentou.
Perguntado se o governo já começou a contar os votos favoráveis à proposta na Câmara, o líder lembrou que bem mesmo a comissão especial que analisará a matéria foi constituída até o momento. Vale lembrar que são necessários 308 votos para aprovar uma PEC no Plenário da Câmara, em duas votações.
Após a reunião com Marinho, a senadora juíza Selma Arruda (PSL-MT), disse que o Senado deve receber a reforma já com algumas modificações feitas pela Câmara dos Deputados. Ele comentou que a reforma é "dura com as pessoas que ganham R$ 30 mil". "Pode haver uma revolta da classe média", completou.
Já a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), avaliou que a reforma é equilibrada justamente por afetar o topo da pirâmide de renda do País. "A reforma aperta o cinto para todo mundo. O rico vai se aposentar com a idade do pobre. E não se mexe em direitos adquiridos", afirmou.
(Com Agência Estado)
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