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Economia Quarta-feira, 12 de Setembro de 2018, 18:46 - A | A

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Quarta-feira, 12 de Setembro de 2018, 18h:46 - A | A

Dólar tem queda com pesquisa do Ibope, mas investidor mantém cautela

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Depois do forte estresse na terça-feira, o dólar teve um dia de alívio nesta quarta-feira, 12, influenciado pela pesquisa do Ibope e pelo bom humor para emergentes no mercado externo. A moeda americana operou em queda durante todo o dia, com tesourarias desfazendo posições compradas e chegou a bater na mínima de R$ 4,11. Perto do fechamento, o movimento de queda se reduziu e a divisa chegou a renovar máximas. O dólar à vista terminou o dia em R$ 4,1511, em baixa de 0,11%, próximo da máxima do dia. O dólar futuro acabou revertendo a queda após o fechamento do mercado à vista e terminou em alta de 0,24%, a R$ 4,1690.

O noticiário político continuou ditando os movimento da moeda norte-americana. A pesquisa do Ibope, divulgada na noite de ontem, foi bem recebida pelo mercado. Para o economista-chefe da Guide Investimentos, Victor Candido, um dos destaques da pesquisa que agradaram aos investidores foi o fato de Bolsonaro empatar com candidatos de esquerda no segundo turno, ao contrário de levantamentos anteriores, onde ele perdia, empatando apenas com Fernando Haddad (PT). Além disso, os candidatos de esquerda não ganharam tantas intenções de voto como havia mostrado o levantamento do Datafolha divulgado na segunda-feira. O mercado está começando a comprar a narrativa que Bolsonaro é um bom candidato, ressalta Candido.

O ex-diretor do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo, sócio da Mauá Capital, destaca que o "embolamento" de nomes que podem chegar ao segundo turno, com cinco possíveis candidatos com chances de chegarem lá, está contribuindo para manter elevada a incerteza com o resultado da eleição, contribuindo assim para pressionar os preços do dólar e outros ativos. Para ele, a tendência é que o dólar fique muito volátil enquanto não se tiver maior clareza de quem vai para o segundo turno. "O investidor fica na defensiva", ressalta ele.

Ao mesmo tempo, Figueiredo ressalta que o mercado de câmbio não dá sinais de estar disfuncional. Assim, é justificada a ausência do Banco Central nos últimos dias, que tem feito apenas a rolagem de swap cambiais que estão vencendo, sem ofertar novos papéis ou fazer leilões de linha (venda de reserva com compromisso de recompra). O BC tem que ajudar no funcionamento normal do mercado e não interferir nos preços, ressalta o ex-diretor da autoridade monetária.

No exterior, o dólar teve dia de queda ante as divisas de emergentes e países desenvolvidos. Uma das poucas exceções foi o peso argentino. A moeda dos EUA subiu 0,59% na a moeda do país vizinho e já acumula alta no ano de 104%, a maior entre os emergentes.

(Com Agência Estado)

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