O gerente de mesa de derivativos de uma gestora de recursos diz que o mercado realiza ganhos após o ataque à Síria, com os Estados Unidos saindo vitorioso com a operação. Em relação ao Datafolha, o mercado vê que à medida que vai passando o tempo Lula perde força, diz esse gerente. "Quanto mais tempo Lula ficar preso, tende a diminuir a margem de intenção de votos nele", avalia.
Sobre a pauta bomba do Congresso, revelada em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o mercado ainda não precificou e deve começar a esmiuçar essa pauta, diz a mesma fonte. "O próximo presidente é que terá de gerir esse rombo e, como não é no curto prazo, é minimizado por enquanto", comenta. "Vamos monitorar as propostas de ações que o próximo presidente pretende adotar para conter esse rombo", afirma.
Às 9h28 desta segunda, o dólar à vista caía 0,48%, aos R$ 3,4098. O dólar futuro para maio recuava 0,29%, aos R$ 3,4140.
No exterior, os futuros das bolsas de Nova York e os juros dos Treasuries operam com ganhos nesta manhã, com menor busca por segurança entre investidores, diante da avaliação de que o ataque com mísseis na Síria foi um fato pontual, não parte de um conflito mais amplo. Investidores aguardam ainda um discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Atlanta, Raphael Bostic, às 14h15 (no horário de Brasília).
(Com Agência Estado)
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