Na mínima, já havia caído a R$ 3,6753 (-0,27%) e, na máxima, subira a R$ 3,6938 (+0,23%). O dólar futuro de novembro caía 0,26%, a R$ 3,6825 por volta das 9h50, depois de ter recuado à mínima de R$ 3,6785 (-0,34%) e subido até R$ 3,6970 (+0,16%).
Nesta quinta-feira de agenda mais fraca, os investidores precificam o dólar misto no exterior em meio a expectativas por pesquisa Datafolha que será divulgada à noite. Lá fora, o petróleo ampliou perdas com paralelo ligeiro fortalecimento do dólar ante euro, iene e a libra, enquanto a divisa americana segue com sinais mistos frente divisas emergentes e ligadas a commodities.
"O mercado opera ainda indefinido, aguardando confirmação de possível fluxo estrangeiro e também oriundo das últimas captações externas, mas também pode chamar importador e recomposição de posições por parte de investidores por ter ficado 'barato', leia-se fortes quedas dos últimos dias", observou Jefferson Rugik, diretor da Correparti.
Na quarta-feira, 17, além das apostas do mercado na vitória de Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno, um forte ingresso de capital estrangeiro por conta de captações da JBS e da Invepar, que poderão somar US$ 1,150 bilhão quando forem concluídas, ajudou a conduzir o dólar para R$ 3,6852 - menor cotação desde 25 de maio deste ano. Em Nova York, no entanto, a moeda americana se fortaleceu após a ata do Federal Reserve (Fed) apontar para novas altas graduais de juros nos EUA.
Mais cedo, investidores monitoraram dados divulgados nos EUA, mas sem impacto aparente no dólar. O índice de atividade regional da distrital da Filadélfia do Federal Reserve caiu de 22,9 em setembro para 22,2 em outubro, em resultado melhor que as expectativas de analistas de queda a 20,0. Já os pedidos de auxílio-desemprego no país caíram 5 mil na semana até 13 de outubro, para 210 mil, em linha com a projeção de analistas.
(Com Agência Estado)
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