O governador Pedro Taques realizou na manhã desta sexta (10), uma visita ao Sindicato Rural de Cuiabá, localizado no Parque de Exposições. Na ocasião, o gestor estadual participou de um café da manhã, no qual foi abordado projetos para que a capital mato-grossense se torne um pólo central do agronegócio.
Assessoria
Acompanhado pelo presidente do sindicato, Jorge Antônio Pires de Miranda e demais presidentes de entidades parceiras, Taques reforçou compromisso do Governo do Estado, para tornar Cuiabá à capital do agronegócio.
Visto que a base econômica de Mato Grosso atualmente é o agronegócio como maior produtor de soja, algodão em pluma – além de outros derivados e um rebanho que representa mais de 30 milhões de cabeças ficando a frente de outros países, é necessário incluir a capital neste cenário.
Segundo o governador é preciso que os bons projetos saiam do papel e comecem a se tornar realidade, como é o exemplo da maior feira agropecuária, industrial e comercial de Mato Grosso.
Conforme Taques, o estado é responsável também por consumir cerca de 30% de equipamentos agrícolas e defende a ideia que Cuiabá precisa e deve se profissionalizar no agronegócio.
“Temos um grande potencial em Mato Grosso que é o agronegócio. A capital do estado tem estruturas e espaços que podem ser utilizados ainda mais para fomentar o setor, como o Parque de Exposições que recebe a feira. Ainda somos muito amadores no que fazemos apesar das associações, dos sindicatos e demais secretarias realizarem muito bem este papel, mas é preciso avançar”, diz.
O governador ressaltou a necessidade de desenvolver o agro na capital para assim poder avançar em serviços de necessidades públicas. “Queremos que a cidade se desenvolva no agro para que possamos ingressar também no avanço das necessidades políticas públicas. Temos total estrutura para associar essas áreas, todas estão interligadas e giram através do agronegócio – carro chefe no estado na arrecadação tributária”, afirma.
Taques pontuou ainda a necessidade de reestruturar a feira como tem acontecido nos outros municípios. “É preciso desenvolver a tecnologia, esse é o caminho. Me proponho, através do gabinete de comunicação, começar a fazer uma campanha diferenciada para trabalhar a capital do agronegócio”, ressaltou.
Na oportunidade, o presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, relembrou a mudança de trazer para Cuiabá uma exposição mais técnica e voltada aos negócios como a realização da Expoagro passada com o primeiro Fórum das Cadeias Produtivas, em que mais de cinco mil pessoas foram capacitadas por meio de palestras técnicas.
Jorge Pires comentou ter notado essa mudança nas feiras de exposições, e com o início deste novo modelo, surgiu a necessidade de transformar Cuiabá.
“O modelo da gestão passada nos encorajou em levar adiante este projeto. Cuiabá não pode ser vista como concorrente de outros municípios e sim uma aliada. Estamos com um projeto de preparar Cuiabá até os 300 anos, de entregar o Parque de Exposições como vitrine do agronegócio brasileiro e não ser lembrado apenas por receber a feira agrícola”.
O presidente da Acrimat, Marco Túlio, define o novo plano de tornar Cuiabá a capital do agro como visionária.
“Estamos em um estado extremamente produtor que quem gera todo o PIB positivo é o agronegócio. Nada mais justo que celebrarmos Cuiabá a capital do agronegócio. A Acrimat, assim como outras entidades, abraçou esse projeto. Estamos animados com a repercussão e empolgação dos parceiros”.
Representantes parceiros da idealização do projeto entre eles, presidente da Nelore, Indea, Fabov também compareceram no encontro e apoiaram a necessidade de Cuiabá se tornar uma grande central do agronegócio.
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