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Economia Sexta-feira, 19 de Abril de 2019, 09:13 - A | A

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Sexta-feira, 19 de Abril de 2019, 09h:13 - A | A

Centrão diz que pode votar reforma na CCJ na terça, mas espera novo relatório

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Deputados envolvidos nas negociações para alterar pontos da reforma da Previdência ainda na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dizem que as conversas com o governo apaziguaram os ânimos do Centrão para a votação do parecer da proposta na terça-feira, 23. De acordo com parlamentares ouvidos pela reportagem, há avanços para a retirada de quatro pontos do relatório. Essas alterações, segundo o governo, não impactam a força fiscal da reforma, que pode economizar R$ 1,1 trilhão em uma década, segundo cálculos da equipe econômica.

Mesmo com o início do feriado estendido, o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, manteve conversas com integrantes da CCJ. Os partidos do Centrão esperam que o relator da reforma na comissão, Marcelo Freitas (PSL-RJ), retire os chamados "jabutis" (pontos que não têm relação com Previdência): o fim do pagamento de multa do FGTS para aposentados, a possibilidade de se alterar a idade máxima da aposentadoria compulsória para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) por projeto de lei complementar, exclusividade da Justiça Federal do Distrito Federal para julgar processos contra a reforma e dispositivo que garante somente ao Executivo a possibilidade de propor mudanças na Previdência.

Centrão e oposição, no entanto, queriam desidratar ainda mais a proposta, retirando a restrição ao pagamento do abono salarial e itens da chamada desconstitucionalização, o que poderia comprometer a economia pretendida pelo governo. Em reunião com Marinha na quarta-feira, 17, PP e PR se juntaram para insistir nesses dois pontos, provocando uma nova reunião separada com o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), mais tarde. Ele tentou convencer os partidos a votarem a reforma mantendo o ajuste projetado pelo Ministério da Economia, calculado em R$ 1,1 trilhão.

Integrantes do Centrão esperam que Freitas envie aos deputados uma versão do novo relatório com as mudanças. Eles, então, bateriam o martelo sobre o acordo de votação entre segunda e terça. "Há uma boa disposição de tirar isso da frente e deixar para discutir outros pontos na comissão especial", disse um parlamentar do Centrão. "Estamos quase chegando em um ponto de convergência", declarou um governista.

De acordo com o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (PSL-GO) está tudo certo para votar a reforma na terça, quando a sessão está marcada para as 14 horas. O líder do governo na Casa, Major Vitor Hugo (PSL-GO), no entanto, ressalta que ainda não há consenso definido. "Está em construção o que pode vir a ser alterado no parecer", declarou, pontuando que Marinho está em contato com PP e PR para avaliar "o que o governo pode ajustar para poder chegar a um consenso e aprovar (o texto) juntos".

Na última quarta, 17, a comissão tentou votar o parecer, mas uma desarticulação dos apoiadores da reforma na comissão aliada à inexperiência da tropa de choque governista deu espaço para uma manobra articulada pela oposição e pelo Centrão que acabou adiando a votação. A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), afirmou nesta quinta-feira, 18, que havia 43 votos favoráveis à proposta, mas líderes ouvidos pelo Broadcast Político sob condição de anonimato contestaram a informação. Para eles, se o governo realmente tivesse a número de apoios suficientes, teria imposto a votação.

(Com Agência Estado)

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