Na política operacional anunciada em janeiro de 2017, havia seis faixas de prioridade nas condições de financiamento para infraestrutura. Os projetos com prioridade máxima poderiam receber até 80% do valor do projeto na antiga TJLP. Os de menor prioridade recebiam zero de crédito mais barato.
Agora, na nova política operacional, haverá apenas duas categorias para os projetos de infraestrutura. Os mais prioritários poderão receber até 80% na nova TLP, taxa de juros que substituiu a TJLP a partir deste ano. Os menos prioritários poderão tomar até 60% nos juros do BNDES. O veto a empréstimos para projetos de usinas termelétricas a carvão, introduzido na política operacional de janeiro de 2017, será mantido.
Segundo o diretor de Planejamento do BNDES, Carlos Da Costa, nas condições de crédito para a infraestrutura é o campo da política operacional no qual se materializará uma "parceria com o mercado de capitais". Por isso, as regras anunciadas nesta quinta-feira, 11, passarão a valer apenas daqui a duas semanas, quando o BNDES anunciará regras de incentivo à emissão de debêntures nos empréstimos aos projetos de infraestrutura.
Costa evitou dar detalhes sobre os novos incentivos à emissão de debêntures. "Se não tiver um determinado porcentual de debêntures, as taxas poderão ser mais altas", afirmou Costa.
(Com Agência Estado)
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