O BC voltou a fazer nova oferta extra nesse montante em leilão marcado para as 9h30, além do leilão de rolagem do vencimento de swap de 1º de junho, com oferta de 4.225 contratos (US$ 211,2 milhões) às 11h30.
O diretor da corretora Mirae, Pablo Spyer, destacou a dinâmica ruim dos mercados internacionais e citou os catalisadores principais: derretimento da lira turca, PMIs na Europa piores que as expectativas dos analistas financeiros, a extrema direita assumindo o governo da Itália com ideias desfavoráveis ao mercado e a volta das preocupações geopolíticas e comerciais.
O presidente norte-americano Donald Trump duvida ainda sobre a realização do encontro com o líder norte-coreano, marcada para 12 de junho, assim como mostrou insatisfação nesta terça-feira, 22, com as conversas comerciais com a China, ressaltou Spyer.
Em consequência desse cenário, o dólar opera em alta significativa ante a maioria das moedas fortes - com exceção do iene e franco suíço - e moedas emergentes e ligadas a commodities.
O índice DXY - que mensura a divisa americana ante outras seis moedas fortes - subia 0,45%, a 94,033 por volta das 9h04, impulsionado pela queda acentuada do euro - que atingiu o menor nível em pelo menos seis meses, a US$ 1,1692.
Além disso, o dólar segue forte no geral com expectativa antes da divulgação da ata do Federal Reserve (Fed), às 15h (de Brasília), que poderá trazer sinais a respeito da aceleração da inflação nos EUA.
Ante moedas emergentes e ligadas a commodities, a divisa dos EUA avança em um movimento de busca por segurança em meio a preocupações em torno da relação comercial entre EUA e China.
No mercado local, às 9h37 desta quarta-feira, o dólar à vista subia 0,51%, aos R$ 3,6626. O dólar futuro de junho estava em alta de 0,37% neste horário, aos R$ 3,6635.
(Com Agência Estado)
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