Na comparação com outubro de 2017, o ICF ainda registra alta de 11,3%. Para a CNC, esse resultado indica que a distribuição de recursos dentro do orçamento pode estar melhor do que no ano passado, apesar da insatisfação. Mesmo assim, a comparação das expectativas dos consumidores ano contra ano, ou seja, com menor impacto da sazonalidade, também piorou. Em setembro, a intenção de consumo em relação ao mesmo mês do ano anterior era de 13,2%.
Com o resultado, ICF completa 42 meses abaixo dos 100 pontos, nível de corte para o indicador ser considerado favorável ou desfavorável.
Segundo a CNC, entre os subíndices que compõem a ICF, o de Momento para Duráveis foi o que mais retrocedeu em relação ao mês anterior (-3,3%), seguido pelo de Perspectiva de Consumo (-1,2%), Compra a Prazo (-0,3%) e Perspectiva Profissional (-0,1%). Três indicadores ficaram praticamente estáveis: Renda Atual (+0,1%), Nível de Consumo Atual (+0,3%) e Emprego Atual (+0,1%).
Conforme o economista da CNC Antonio Everton, a análise mostra que a elevação do subíndice Renda Atual pode ter sido influenciada pelo impacto da liberação dos recursos do PIS/Pasep.
"Também pode-se considerar que a renda tenha crescido em virtude de ganhos adicionais decorrentes de trabalhos extras, como meios para aumentar o orçamento", observa Antonio Everton.
(Com Agência Estado)
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