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Cuiabanália Domingo, 09 de Dezembro de 2018, 11:47 - A | A

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Domingo, 09 de Dezembro de 2018, 11h:47 - A | A

VESTIDA DE PRETO / LANÇAMENTO

Um cronista entre o campo e a cidade

Segundo livro de Marinaldo Custódio traz 30 crônicas, das quais 23 inéditas. Lançamento será em São José dos Quatro Marcos

 

Chega ao mercado o segundo livro de Marinaldo Custódio, ‘Vestida de preto & outras crônicas’, pela editora Entrelinhas, de Cuiabá. O lançamento da obra será no dia 18 dezembro e o local escolhido é a cidade adotiva do autor, São José dos Quatro Marcos, região Oeste de Mato Grosso.

Tanto neste quanto no seu livro de estreia, ‘Viagens inventadas: crônicas e quase contos’, também pela Entrelinhas, na essência das duas coletâneas está o ato de retratar o mesmo mundo, seu eterno amor pelas estradas, a mesma busca desse eterno viajante por um lugar, uma condição, um discurso, uma narrativa, enfim, capaz de lhe conferir verdadeiro sentido à vida. Lá e cá, a se destacar a permanente tensão cidade-campo, o que leva o autor a citar o verso de Drummond para sintetizar a si próprio: “No elevador penso na roça, na roça penso no elevador”. (Veja que, a propósito, o poema se chama, justamente, “Explicação”).

Dinalte Miranda

Marinaldo Custódio

Jornalista e escritor Marinaldo Custódio lança seu segundo livro no próximo dia 18 em São José dos Quatro Marcos

Assim se explica, em boa parte, a sua construção/elaboração da vida pela escrita.

Publicadas e inéditas

Em Viagens inventadas..., havia um balanço, um contrapeso mais evidente principalmente quanto ao ineditismo dos textos: de um total de 22 crônicas, 13 eram inéditas enquanto as demais já haviam saído em suas versões originais seja em revista, seja em jornal. Já em Vestida de preto..., a coisa muda substancialmente de figura: das 30 selecionadas para a coletânea, nada menos que 23 são inéditas enquanto as demais saíram primeiro, todas elas, em jornal.

 

Ou seja, no livro de estreia, ainda predominava um pouco mais o apego do autor ao seu “baú de guardados” enquanto no novo, até certamente por já não ter tanta coisa anterior que ele considere digna de figurar em página de livro, o material inédito recebe mais relevo.

Escrever mais é preciso, pois.

O corte do vestido

Outra coincidência que não deixa de ser curiosa quanto aos dois livros do autor é o tempo de escritura de ambos: em ‘Viagens inventadas...’, foi de cerca de seis anos o tempo transcorrido entre a publicação da primeira crônica (2004, em revista) e a do livro propriamente (2010). E em ‘Vestida de preto...’ também, visto que, conforme ele observa em seu texto de apresentação, a obra começa a surgir no ano de 2012, quando publicou “O Bobão da Roça” no Diário de Cuiabá. 

No livro de agora, dentre os que saíram primeiro em jornal, outros três provêm de uma coluna semanal que Marinaldo manteve aos sábados em A Gazeta, de abril a dezembro de 2013, num total aproximado de 35 textos. São eles: “Vestida de preto” (que de início se chamou “Beleza vestida de preto num café”); “Uma garota, o amor e a espuma da cerveja” e “Nas palavras do Irmão João”. De 2014, são mais dois: “Menina das Canetas” (em A Gazeta) e “Em Chapada não posso chapar” (no Diário de Cuiabá). O último dos sete que chegou ao leitor primeiro em jornal é o profundamente autobiográfico “Meu punk da periferia”, publicado já em agosto de 2018, também no Diário de Cuiabá e no site boamidia.com.br.

Para alguns leitores que tiveram acesso aos originais, entre as inéditas, as mais lembradas são: “Ela – que às vezes sonha um pouco à beira da BR-174” (a crônica de abertura), “De blusão de couro e gibão medalhado” e “Moça em frente ao presépio”. Entre as já publicadas em suas versões primeiras: “Vestida de preto”, “Em Chapada não posso chapar” e “Nas palavras do Irmão João”.

E o jornalista Lucas Bólico, que escreveu o prefácio, ainda destacou mais duas: “O Bobão da Roça”, sobre o personagem encarnado deliberadamente pelo jornalista Eduardo Gomes, o Brigadeiro, e “Eles no circo, elas no celular”, sobre o primeiro encontro do autor com a dupla Milionário e José Rico, em 1971, e com as garotas Lorena e Rafaela, em 2016.

Afinal, o registro autobiográfico muitas vezes prevalece na escritura das crônicas, bem como a abordagem sobre pessoas e personagens do círculo de amizades e/ou profissionais do autor.

 

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