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Justiça Domingo, 23 de Abril de 2017, 10:24 - A | A

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Domingo, 23 de Abril de 2017, 10h:24 - A | A

OPERAÇÃO SODOMA

Delator diz que nunca de reuniu com Cursi e advogado contesta acusações de desvio

JESSICA BACHEGA

Em depoimento à juíza Selma Arruda, da Sétima Vara Criminal, nessa semana, o delator Filinto Muller ressaltou que nunca se encontrou com o ex-secretário de Fazenda Marcel de Cursi e que nenhum dos cheques referente ao dinheiro desviado por meio da desapropriação do Jardim Liberdade foi direcionado ao réu ou algum familiar.

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Marcel Cursi/SEFAZ/Tesouro Nacional/Secretaria

 O ex-secretário Marcel de Cursi

Cursi é réu nas cinco fases da Operação Sodoma citado como o “cérebro” por trás das ações delituosas da organização liderada pelo ex-governador Silval Barbosa. O ex-secretário está preso no Centro de Custódia da Capital (CCC) desde setembro de 2015 quando foi desencadeada a primeira fase da Operação.

 

O delator contou em seu depoimento, prestado na qterça-feira (19), que as ordens para a lavagem do dinheiro, quem receberia da parte dos valores e como funcionava a engrenagem criminosa eram repassadas a ele pelo ex-procurador Francisco de Andrade Lima (o Chico Lima). Era para ele que Filinto passava o dinheiro do desvio e para o ex-presidente da Intermat, Afonso Dalberto. “Eles eram desesperados por dinheiro, me ligavam várias vezes cobrando o dinheiro assim que ficavam sabendo que eu já tinha recebido” ressalta.

 

Filinto contou que dos R$ 15 milhões recebidos, R$10 milhões eram direcionados para Silval e seria utilizado para quitar dívidas com o empréstimo feito de Valdir Piran para campanha eleitoral. O valor restante seria dividido entre o réus Afonso Adalberto, Pedro Nadaf, Chico Lima e  Marcel de Cursi.

 

Para o advogado de Marcel de Cursi, Goulth Valente,  as delações se tornaram uma guerra, na qual os colaboradores falam muito, mas não oferecem provas sobre tais acusações.

 

“Eu perguntei para ele se há tinha se reunido com o Cursi e ele disse que não. Que não sabia nem ao menos a cor do olho ou do cabelo do meu cliente. Questionei também se algum dos cheques ou transferências do dinheiro desviado foi direcionado para Cursi ou estava em nome de parente e ele também negou que alguém com sobrenome Cursi tivesse recebido os valores”, ressalta o jurista.

 

O jurista afirma que seu cliente não está bem de saúde e aguarda a decisão sobre um pedido de prisão domiciliar para que Cursi deixe o CCC. 

 

Leia também:

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rene 23/04/2017

nossa! Aré que enfim um jornal sério que fala a verdade? impressionante. Porque nos outros veículos de comunicação colocam coisas que sequer foram faladas ou abordadas nas audiencia. Parabens!

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