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Cuiabanália Sábado, 08 de Abril de 2017, 12:00 - A | A

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Sábado, 08 de Abril de 2017, 12h:00 - A | A

298 ANOS

Personalidades de Cuiabá deixam homenagem em comemoração aniversário da cidade

RAYANE ALVES

As expressões "pau fincado" e "pau rodado" fazem parte do dicionário cuiabano para os que aqui nasceram ou que vieram de outros estados e aqui resolveram montar familia, respectivamente. Já dizia um trecho de um rasqueado cuiabano: "A cidade vive dos que vivem nela" e assim a história dos 298 anos de Cuiabá, completados neste mês de abril, se confunde com as de alguns munícipes que fazem da capital de Mato Grosso seu ganha pão.

 

Uma senhora de 85 anos, cuiabana autêntica, que criou oito filhos socando pilão e fazendo doce de cajú. Um cantor de rasqueado, morador do bairro Lixeira e que sempre defendeu em suas letras o crescimento da cidade verde. Um médico que, com 40 anos dedicados à medicina, perdeu as contas de quantos cuiabanos ele ajudou a colocar no mundo. E não poderia faltar também a história de Dona Eulália. Uma das quituteiras mais conhecidas da cidade e que tem o pão de queijo e bolo de arroz mais bem falado da cidade.

 

Essas pessoas são reconhecidas por onde andam, e abaixo vamos relatar um pouco do que cada um sente pela terra do rasqueado, do siriri e do cururu.

 

Confira:

Dilson de Oliveira

O cantor e compositor cuiabano Dilson de Oliveira, nasceu e se criou no bairro da Lixeira.  Ele iniciou a carreira artística em 1979, quando participou do programa de calouros, Hélio Motta Show. Logo em seguida, foi convidado para participar como crooner de um conjunto de baile Curt Som. Além disso, cooperou com o conjunto Amantes do Samba e formou a banda Pérola Negra.

 

De lá para cá, sempre esteve ligado as suas raízes defendendo a música cuiabana com canções autorais para bandas locais e jingles de campanha política.

 

“Sempre estamos lutando contra a maré para manter nossas raízes.O rasqueado só não morreu por causa das festas de santo. Mas, nesses anos a cidade cresceu bastante e as pessoas contribuíram para o progresso da cidade. Cuiabá é cidade de gente hospitaleira e merece todo o nosso reconhecimento. Quero desejar um feliz aniversário para a cidade. Parabéns e muitos anos de vida com prosperidade e reconhecimento pelo mundo com o povo da nossa terra”.

 

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Doceira Joana Miranda

 

Dona Joana Miranda tem 85 anos e ficou conhecida na Cidade Verde como a culinarista das comidas típicas e doces regionais das festas de São Benedito. Aos 81 anos, ela ainda continua ajudando nas tradições festeiras, além de ganhar uma grana extra com os doces de furrundu, dentre os mais procurados e de caju, abóbora e batata. Fora as famosas receitas de dona Joana que ficou bastante conhecida nos anos 40, os mato-grossenses dos 141 municípios ainda percorrem diversos quilômetros atrás da paçoca de pilão.  

 

“Infelizmente daqui 20 anos será quase impossível encontrar essas receitas. De certa forma perde-se a história. Fico muito grata de poder participar das missas de santos e ajudar na construção da herança da cidade. Tento passar o que sei para os netos. Parabéns Cuiabá! E espero chegar da programação da festa dos 300 anos. Lugar tão bom da gente viver”.

 

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Marcelo Sandrin

 

Com quase 40 anos de vida dedicados à medicina na Capital, o cardiologista e clínico geral, Marcelo Sandrin, ajudou a ‘colocar no mundo’ vários cuiabanos. Responsável pela maternidade do Hospital Santa Helena, o médico afirmou que pelo menos 700 procedimentos obstétricos são realizados ao mês contando com as pacientes que acabam apresentando um diagnóstico mais complicado.

 

Por mês, os partos chegam aos 600, fora às complicações com abortos e gravidez de risco. Por ano, o número de grávidas internada na unidade médica é de 10 mil. Tudo porque o local acabou virando referência na especialidade.

 

“Fiz partos em Cuiabá. Mas, minha paixão sempre foi às gravidezes de riscos. Sou paulista, porém eu jamais poderia fazer outra coisa melhor do que vir para Cuiabá. Fui adotado por esta terra e tenho somente a agradecer. Aqui aprendi mais, construir família e espero continuar por aqui por mais 35 anos se Deus assim permitir. Parabéns a cidade maravilhosa”.

 

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Dona Eulália

 

Simpática, generosa e com muitas receitas deliciosas dona Eulália da Silva Soares (hoje com 83 anos), ficou conhecida na grande Capital há pelo menos 50 anos com o bole doce de arroz e os famosos bolinho de queijo.

 

Tudo começou quando Eulália pediu um forno para o marido (Eurico Soares, falecido há uma semana), comprar um forno à lenha para ajudar na renda da família. Desde então, as receitas deram o que falar e até hoje os filhos, netos e bisnetos mantém o comércio da família que inclusive gera grandes filas em frente ao local já no final da madrugada.

 

“Hoje já são mais de 500 mil bolos feitos para atender os cuiabanos. Nem eu esperava que o comércio iria dar tão certo assim. Hoje meus filhos estão a frente, mas ainda preparo a massa do bolo. Pra mim é importante ser referência na receita tradicional. Cumpri minha parcela de contribuição. Parabéns Cuiabá e espero poder completar junto os 300 anos de mais crescimento”, finalizou. 

 

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