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Colunistas Segunda-feira, 02 de Abril de 2018, 09:44 - A | A

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Segunda-feira, 02 de Abril de 2018, 09h:44 - A | A

Aprendendo a confiar

MICHELY FIGUEIREDO

Mauro Camargo

Michely

 

Dei um passo importante na relação mãe e filho. Depois de oito meses agarradinhos, decidi por colocá-lo na creche. A princípio queria que essa separação ocorresse somente ao completar um ano, mas as circunstâncias exigiram de mim uma atitude. Percorri vários locais. Até então, não havia me sentido à vontade em nenhum deles. Não conseguia imaginar o pequeno inserido naqueles ambientes.


O tempo passou e retomei a busca. Encontrei, agora sim, um local ideal. Simples, organizado, com crianças super felizes, tudo que eu desejava para o desenvolvimento do pequeno. Além de mantê-lo na simplicidade, que acredito ser um dos pilares da vida, essa ida para a creche proporcionará a ele o convívio com outras crianças. Aprenderá a respeitar o próximo, dividir, socializar. Nos dias de hoje, precisamos nos preocupar é com a formação de seres humanos. O resto é penduricalho.


Nesse processo todo entendi o significado da palavra fé. Fé significa confiança e quando a gente confia tudo se encaminha. Quando acordamos nesta manhã, arrumando a bolsa que iria acompanhá-lo para a creche, só conseguia sentir gratidão por ter encontrado esse lugar que colocou paz em meu coração. Ao chegar a creche, que por sinal fica localizada ao lado da nossa casa, o pequeno com certa timidez, foi para o colo da tia, observou o ambiente, os coleguinhas, tentando se ambientar, mas em nenhum momento chorou.


Ao observá-lo, mais uma vez senti a fé crescer no peito. Confiei naquela equipe, confiei que o pequeno e eu já estávamos preparados para essa separação momentânea. Acredito que esta vivência acrescentará nos dias dele e também aos meus.


A lição que fica de mais um capítulo dessa nova vida, trazida a mim por intermédio do Inã, é que é preciso ter fé em todos os momentos diários. Confiar, entregar e agradecer. Esse precisa ser o mantra que a nos reger neste planeta.


*Michely Figueiredo é jornalista, psicoterapeuta reecarnacionista, mãe do Inã, estudante de acupuntura e apaixonada pela vida

 

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Andréia 06/04/2018

Acredito que o nosso olhar sobre os acontecimentos determinam nossa realidade...E o seu olhar Michely, sobre esse momento muitas vezes tão difícil para nós mães, fez a vivência de vcs mais leve e tranquila de se passar! A fé realmente faz milagres! Gratidão por compartilhar com a gente!

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Ronaldo Pacheco 02/04/2018

. Me desculpe pelo TEXTÃO... Fiquei impressionado com o formato com que conseguiu abordar o tema. Geralmente, as mães são passionais. Principalmente mãe de "filho único", quase sempre, não deseja nem ouvir falar em creches. Você citou o fato essencial, minha querida amiga Michely: aprender a respeitar o próximo, dividir, socializar. Hoje vemos a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, principalmente a Polícia Militar-SP, com aval da Federação Paulista de Futebol (FPF), a fazer jogos de futebol com torcida única, como se fosse a solução para o problema da violência nos estádios. E, para lamento geral, isso vem se repedindo em outros estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco. A adoção da torcida única, na prática, significa intolerância, segregação e até mesmo falta de civilidade. O meu temor é que isso amplie, nos adolescente e jovens (adultos do futuro), o entendimento de que os DIFERENTES não pode conviver, harmonicamente, no mesmo espaço. Seria interessante que outras mães tivessem o mesmo desprendimento demonstrado pela Michely, para quem no futuro, quem sabe, todos possam conviver no mesmo espaço físico, inclusive no futebol, independente da cor da casa pela qual seja apaixonado. No mais, meus parabéns.

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